As capacitações para os servidores vão iniciar no dia 17 de agosto, com a implantação do projeto sendo realizada em seguida.
A iniciativa vem sendo discutida em congressos da área e é realidade em diversos hospitais, tem entre seus objetivos não ofertar oxigênio demais ao paciente, o que pode gerar intoxicação. Além disso, visa o uso racional e a economia do mesmo. A Physio Care, prestadora de serviços de fisioterapia do Hospital Centenário, em conjunto com o Curso de Fisioterapia da Unisinos, representado pela professora Fernanda Kutchak, serão os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto de protocolo de saturação alvo, custeio dos materiais e condução do grupo de estudos com as equipes da casa de saúde. O fisioterapeuta Rodrigo Ferreira, lembra que com a Covid-19 a questão passou a ser vista com um olhar mais atento ao que era praticado anteriormente. “A preocupação com os níveis de oxigenação que sempre existiu, agora se ampliou”.
A professora Fernanda Kutchak destaca a importância dos recursos de oxigenoterapia na garantia à vida. No entanto, segundo ela o uso excessivo ou inadequado do oxigênio também é prejudicial à saúde. “O objetivo da construção desse protocolo de implementação deste protocolo é padronizar o uso e a oferta de oxigênio para os pacientes internados na instituição.”
Funcionamento
O controle dos níveis de oxigenação será feito através da colocação de placas indicativas dos níveis adequados de oxigênio em cada monitor de leito conforme os protocolos de saturação. O projeto vai começar pela UTI adulto, passando pela emergência intermediária, UTI neonatal e, posteriormente, seguindo para as demais unidades.
Foto: Divulgação/Centenário