Deputado vai tratar da situação de corintianos presos por morte na Bolívia. Presidente da Comissão de Direitos Humanos responde por discriminação.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, fará viagem oficial, como representante do colegiado, para a Bolívia para tratar da situação de torcedores corintianos presos naquele país. De acordo com a chefia de gabinete do deputado paulista, a viagem deve ocorrer na próxima semana.
Doze torcedores do Corinthians foram presos em fevereiro após a morte de um menino de 14 anos, durante jogo da Libertadores entre o clube paulista e o boliviano San José. O adolescente foi atingido por um sinalizador lançado da arquibancada da torcida corintiana.
O anúncio da missão oficial à Bolívia ocorre em meio à pressão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do próprio PSC para que Feliciano renuncie à presidência da Comissão de Direitos Humanos.
A preparação da viagem indica que o parlamentar não tem intenção de deixar o comando do colegiado apesar de ter perdido o apoio do partido. Na última quinta, Eduardo Alves afirmou esperar uma decisão do PSC sobre a renúncia de Feliciano até esta terça.
Ainda segundo o gabinete de Feliciano, o deputado se reuniu na semana passada com o embaixador da Bolívia no Brasil, Jerjes Justiano Talavera, para tratar da prisão dos corintianos e da intenção de viajar ao país. O deputado do PSC deve convidar outros membros da Comissão de Direitos Humanos para acompanhá-lo na viagem.
A assessoria de Feliciano informou que a entrevista à “Rede TV” foi gravada na última terça-feira, dia 19, antes de a divulgação do vídeo provocar polêmica. A assessoria disse ainda que a entrevista foi “em tom de brincadeira”. Mas ressaltou que a posição de Feliciano continua a ser de não renunciar.
O partido ficou irritado com a divulgação na semana passada de um vídeo com críticas aos opositores de Feliciano e no qual o deputado aparece chorando. A orientação do PSC é o parlamentar seja discreto para não agravar a crise.
Informações de Portal G1
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