Grupo foi às ruas prestar apoio ao presidente deposto Mohamed Mursi, mais da metade das detidas eram jovens menores de idade.
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Um grupo formado por 14 mulheres favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi foi condenado a 11 anos de prisão por protestar no Egito. Decisão tomada nesta semana, o manifesto teria acontecido no dia 31 de outubro, em Alexandria.
As jovens – metade delas menores de idade – foram condenadas por integrar uma “organização terrorista”. O manifesto das ativistas consistiu em interromper o tráfego e soltar balões durante um comício que pedia o retorno de Mursi. Sete menores, sendo que a caçula tem 15 anos, ficarão num centro de detenção juvenil até completarem 18 anos. Seis homens foram condenados a 15 anos por estimular as meninas a se rebelar.
“O Egito deixou de ser um Estado de direito. Essa é uma sentença plenamente política. O Poder Executivo acabou com a independência do Poder Judiciário”, destacou o responsável pela equipe de advogados que as manifestantes, Ahmad Hamrawy.
O governo interino aprovou nesta semana uma lei que prevê penas de prisão ou multas para quem participar de manifestos.
“O gabinete do governo confirma que aplicará a lei integralmente para mostrar o seu apoio à polícia em face do terrorismo. A lei está sujeita a mudanças, mas por meio dos canais apropriados”, afirmou.
Informações de Opera Mundi
FOTO: reprodução / Agência Efe