Descoberta de uma suposta traição teria motivado Elize Matsunaga, de 38 anos, a matar e esquartejar o marido. Presa por suspeita de cometer o crime, alega inocência, segundo a polícia.
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O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, afirmou na tarde desta terça-feira, dia 05, que a tese de crime passional é uma das linhas de investigação da morte do executivo Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos.
A polícia investiga se a descoberta de uma suposta traição teria motivado Elize Matsunaga, de 38 anos, a matar e esquartejar o marido. Presa por suspeita de cometer o crime, alega inocência, segundo a polícia. De acordo com o delegado, a hipótese de traição surgiu após serem encontradas fotos do executivo com outras pessoas nos arquivos de um computador.
“Ela é suspeita ainda. Nem foi indiciada e ouvida. Ainda terá de prestar depoimento. A hipótese de traição está sendo investigada, mas ainda é preciso apurar se ela é executora ou mandante”, disse o delegado-geral. Investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa – DHPP relatam ter ouvido de parentes da vítima que a mulher de Matsunaga era considerada ciumenta e possessiva.
O empresário sumiu no dia 20 de maio na capital paulista. A família de Matsunaga chegou a registrar um boletim de ocorrência do desaparecimento suspeitando de um suposto sequestro, mas não houve pedido de resgate. Sete dias depois, partes do seu corpo foram encontradas em sacos plásticos pela polícia em Cotia, na Grande São Paulo.
As suspeitas do DHPP sobre Elize aumentaram depois que ela entregou armas da coleção pessoal de Marcos para Guarda Civil Municipal de Cotia para serem destruídas na campanha do desarmamento na segunda-feira, dia 04. O Instituto de Criminalística – IC, da Polícia Técnico Científica, vai analisar se a arma deixada na base da Guarda é a mesma que foi usada para atingir a vítima.
Segundo a polícia, outro indício do suposto envolvimento de Elize no crime surgiu após câmeras do prédio onde o casal morava gravarem a entrada do executivo no apartamento no dia 20, mas não registrarem a saída dele. Preliminarmente, os peritos da Polícia Técnico Científica indicam a possibilidade de Marcos ter sido morto após ser baleado. Posteriormente, ele foi esquartejado.
A polícia fez diligências no apartamento do casal, onde utilizou um reagente químico para localizar manchas de sangue. No local, a polícia encontrou sacos da mesma cor dos que foram utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo.
No dia 24 de maio, a companhia norte-americana de alimentos General Mills confirmou a compra da Yoki, com o objetivo de expandir os negócios no Brasil. No entanto, os termos do acordo, que deve ser fechado no primeiro semestre do próximo ano fiscal, que começa em 28 de maio, não foram revelados. O valor do negócio pode chegar a R$ 2,2 bilhões.
Informações de G1
FOTO: reprodução / Uol