Estudo norte-americano feito com 110 crianças apontou que falta de contato visual de bebês é um forte indício para reconhecimento de transtorno.
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O autismo pode ser identificado em bebês com até dois meses de vida. É o indica uma pesquisa feita por cientistas norte-americanos publicada na revista Nature.
Considerado como uma disfunção que afeta a capacidade de socialização do indivíduo, o autismo afeta uma a cada 110 crianças nos Estados Unidos, conforme revelou Center of Disease Control and Prevention (CDC, sigla em inglês para Centro de Controle e Prevenção de Doenças).
Para a realização do estudo, pesquisadores liderados pela Escola de Medicina da Emory University, em Atlanta, utilizaram um sistema de rastreamento visual para averiguar a maneira como as crianças olhavam e respondiam aos estímulos sociais. Com base nessas informações, concluiu-se que aquelas que mantinham um contato visual reduzido em seus primeiros meses de vida poderiam ser diagnosticadas com a doença.
A pesquisa acompanhou 59 crianças com grandes chances de autismo. Fator predominante para tal, conforme relata a análise, é que estas possuíam irmãos com a doença. Também foram acompanhadas 51 crianças de baixo risco. Deste total, foram percebidos o transtornos do aspecto do autismo em 13 crianças (11 meninos).
“Em crianças com autismo, o contato visual já está em declínio nos primeiros seis meses de vida”, relata o coordenador da pesquisa, Warren Jones.
Informações de BBC
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