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Perdidos no mundo dos adultos

EditorPor Editor16 de abril de 20076 Mins Leitura
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Uma homenagem para todos aqueles que fazem sua vida desde cedo

Por Gabriela Schuch

As responsabilidades são várias, a idade ainda é pouca. Muito que aprender sobre a vida, várias coisas para serem repassadas. A cada dia que passa, se toma maior conhecimento de pessoas que começaram a caminhar sozinhas cedo.

Fazer faculdade (ensino médio ou cursinho pré-vestibular), trabalhar e estudar. Parece moleza para quem fala, mas se formos analisar a quantidade de gente que mora sozinha e se sustenta antes mesmo dos 18, veremos que de perto não é tão simples assim “ser grande”.

Somente estudar é uma tarefa fácil. Peraí, mas mesmo assim é um baita compromisso. Com a grana desembolsada para colégios e faculdades, a perda de um ano ou semestres é sinônimo de uma falta de responsabilidade tremenda, pois, como dizem os pais, “tu só faz isso da vida” ou então o bordão mais odiado de todos, capaz de menosprezar qualquer mérito: “Tu não fez mais do que a tua obrigação”.

O que me motivou a iniciar o meu trabalho falando sobre esse assunto foi um fato ocorrido no início desse ano. Estava eu, extremamente estressada, naqueles famosos dias de cão: a maioria dos meus colegas tinha ido viajar após a temporada de festas de formatura, e eu, atolada de livros e revisões devido ao vestibular da UFRGS que ocorre em janeiro.

Foi então que no cursinho eu encontrei uma guria que estava atucanadíssima, que aparentava o mesmo nível de cansaço que eu em meio aos livros de química. Logo pensei: “É com ela que eu vou chorar minhas pitangas”.

Ao puxar um papo com ela, descobri que ela estava no pré-vestibular desde março (e eu desde agosto). Além disso, ela havia concluído o ensino médio uma semana antes e mesmo tendo dois turnos ocupados ela trabalhava em um terceiro turno como babá. E como se não bastasse, ela ainda tinha um namorado firme (que sempre é um tempo de dedicação a mais para ambas as partes).

Calei minha boca na hora. Pombas, eu tava reclamando de que mesmo?!

Trabalhar é super importante. Muita gente tem a necessidade de arranjar o primeiro emprego cedo, mas existem também aqueles que adiam essa decisão por não precisarem da grana. Tudo bem, mas não vamos esquecer que todos nós precisamos da liberdade adquirida. É cansativo, é estressante, e válido. Válido pela experiência, responsabilidade e senso de valor. É isso mesmo, senso de valor, porque por mais consciente que agente seja só sentindo na pele para saber o real valor de tudo que temos.

Papo-Kbeça

Estêvão Ferreira, 21 anos estudante do 9° semestre de Engenharia Química, enfrentou a pressão de um vestibular de universidade federal, seguido da saída do interior para a capital em plenos 16 anos. Trocamos uma idéia sobre esse período de sua vida, que pode ser conferida aí em baixo:

1604 estevao

Estêvão, tu concluiu o ensino médio super cedo. De quem partiu a decisão de morar sozinho em outra cidade? Foi tua?

Estêvão Ferreira: Sim, foi minha. Por ter 16 anos na época, meus pais achavam melhor eu ficar com eles mais um ano, pra que eu amadurecesse um pouco mais, etc. Mas, como essa não era minha pretensão, após algumas conversas, resolvemos que eu iria me mudar.

Não te passou pela cabeça ficar um tempo parado para amadurecer a idéia?

Estêvão Ferreira: Pela minha cabeça não, mas pelas cabeças dos meus pais. Eu achava inútil (óbvio, adolescente dificilmente acha que um adulto tem razão) principalmente por ter a possibilidade de terminar a faculdade cedo. Além disso, pesava o fato de ter o frescor do ensino médio como ponto positivo pra passar no vestibular.

Qual a reação dos teus pais sobre essa decisão?

Estêvão Ferreira: A princípio foram reticentes e até contrários. Mas quando eles perceberam que eu lutaria por aquilo, decidiram me apoiar.

Fala um pouquinho sobre a primeira impressão de colocar os pés na capital tendo noção de a partir daquele momento tu só tinha a ti mesmo.

Estêvão Ferreira: No começo tudo é farra. Por ser tudo novidade, passa pela cabeça a idéia de que o paraíso na terra é possível, especialmente por não ter os pais regulando (que pra pós-adolescentes é o céu). Pode até ser assustador pra algumas pessoas, mas pra mim foi um leque de oportunidades se abrindo. Eu não tive medo, mas é claro que as atitudes precisavam ser mais bem pensadas, visto que eu poderia não ter uma segunda chance.

Qual foi a pior situação que tu enfrentou nesse período de adaptação?

1604 gato

Estêvão Ferreira: Não morar só. No início morava com parentes, dormia em sofás que os gatos passavam o dia se esfregando, não tinha emprego, nem tinha uma cama, nem nada. Tudo era emprestado. Até a comida era algo rateado com uns primos meus. Era difícil ouvir conversas alheias de tias que falavam “eu não tenho obrigação de sustentar filho dos outros”. E por aí foi. Graças a Deus essa fase passou.

Rapidamente, como tu descreveria tua trajetória do vestibular até agora nessa fase de trabalho de conclusão.

Estêvão Ferreira: Vestibular foi rápido, quando percebi já tinha sido aprovado e estava sem cabelos na cabeça. A faculdade é um período inesquecível da vida. Conhece-se todo tipo de gente. Poucos realmente se tornam amigos de verdade (como em todo lugar da vida). Mas, apesar das dificuldades, é a nossa formação em jogo.

Eu já fui um aluno exemplar, no terceiro semestre fui vagabundo, no quarto idem. No quinto eu comecei a melhorar. E graças a Deus tenho progredido. Apesar de algumas bobagens do 3º e 4º períodos terem reflexo até hoje, estou na iminência de me formar e isso já me alegra bastante. A gente encontra muita dificuldade, mas são elas que tornam nosso sucesso mais saboroso.

Rolou arrependimento da tua parte pela saída de casa tão cedo?

Estêvão Ferreira: Nenhum. Faria tudo de novo, inclusive as discussões com os pais.

Em que isso ajudou na formação da tua personalidade atual?

Estêvão Ferreira: A criação que meus pais me deram. Graças a Deus, por ter uma família centrada, tive a oportunidade de ter meu caráter moldado e uma personalidade forte pra agüentar essas idas e vindas que a gente sempre sofre. Sem as lições de amor e dedicação dos meus pais, eu não seria 10% do que sou. Ainda falta conquistar muita coisa, mas a luta continua, sempre. E, é claro, Deus por ter sido uma presença constante na minha vida, parafraseando a Bíblia “Sem Ele, nada podemos fazer”.

É bem verdade que o mundo está exigindo cada vez mais cedo que sejamos adultos, e é claro que isso nos assusta, mas os obstáculos dessa fase têm um fator essencial e excelente a ser levado em consideração: o nosso real crescimento e visão do mundo, coisa, que nenhuma sala de aula consegue nos ensinar.

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