Padre Pedro Ignácio Schmitz, jesuíta, uma das figuras mais importantes da arqueologia e antropologia brasileira, celebrou no último sábado, 25, sua vida sacerdotal na Capela da Comunidade Conceição em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A celebração contou com a presença de familiares, amigos, além de autoridades acadêmicas e religiosas, incluindo o bispo da Diocese de Novo Hamburgo, Dom João Francisco Salm.
Com 93 anos de idade, Padre Pedro Ignácio Schmitz foi ordenado padre jesuíta em dezembro de 1961 e, na próxima terça-feira (28/02), completará 75 anos dedicados à vida religiosa e à Companhia de Jesus.
Ao longo de sua carreira, Padre Pedro Ignácio Schmitz foi livre-docente em Antropologia, doutor em Geografia e História e pós-doutor no Smithsonian Institution (EUA). Ele foi professor no Colégio Anchieta, diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo, que deu origem à Unisinos, além de professor titular e pesquisador na área de Arqueologia na Unisinos.
Schmitz ainda esteve à frente da fundação de instituições como o Instituto Anchietano de Pesquisas – IAP e a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, que foram fundamentais para o desenvolvimento da arqueologia e antropologia no país. Ele realizou pesquisas em vários estados brasileiros, estudando as antigas culturas indígenas do país, o que lhe rendeu diversas premiações e honrarias, como o título de Doutor Honoris Causa pela PUC-GO, a Medalha da Sociedade de Antropologia Brasileira e a medalha de Santo Inácio de Loyola, pela Unisinos.
A celebração em homenagem à vida sacerdotal de Padre Pedro Ignácio Schmitz é um reconhecimento merecido pelos seus feitos e pela sua dedicação à religião e à ciência. Ele é uma das figuras mais importantes da arqueologia e antropologia brasileira e seu legado certamente será lembrado e valorizado por muitas gerações.