Papa participou de encontros políticos e religiosos e encerrou a quinta-feira em Encontro dos Jovens
Jovens de todas as partes do Brasil e de países da América Latina marcaram presença no grande Encontro dos Jovens com o Papa Bento XVI, realizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
O evento iniciou às 16 horas. Para acolher o Santo Padre, os participantes do encontro prepararam faixas e cartazes com inscrições como “A Igreja está viva” e “Seja bendito sempre”. Mais de 35 mil jovens ensaiavam o grito: “Papa eu te amo” para receber o Sumo Pontífice.
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Bento XVI chegou ao Pacaembu de papamóvel, entrando pelo acesso principal do estádio. Depois de saudar o público em percurso na área interna, circulou pela Praça Charles Müller e voltou ao interior do estádio, onde assumiu o palco.
No público, o clima era de alegria. A Irmã Tereza Aparecida, consagrada há um ano, afirmou que o encontro é muito importante, pois os jovens precisam de um conselho da igreja. “O Papa pode ajudar os jovens a compreender a sua vocação”, disse.
Já para a jovem Caroline Maria, de 19 anos, que veio de Brasília, o encontro com o Papa tem valor único. “Espero que os jovens vejam e sintam o que é ser igreja, e possam abraçar verdadeiramente a fé e espalhar pelo Brasil e pelo mundo a beleza de ser jovem cristão”, afirmou.
Encontro ecumênico
As atividades do Papa, entretanto, iniciaram bem cedo. Eram 8h quando ele já fazia orações. Por volta das 12h35min, no Mosteiro de São Bento, o Papa realizou um encontro ecumênico com representantes de outras religiões e confissões cristãs. O encontro durou cerca de 15 minutos. Foi uma reunião simples, mas representativa.
O Papa foi apresentado a cada um dos participantes por Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo. Depois, foi tirada uma foto com todos, e o Sumo Pontífice distribuiu a eles uma medalha.
O Sheik Armando Hussein Saleh, da comunidade islâmica, entregou uma carta pessoal a Joseph Ratzinger e o presenteou com um manto com o símbolo do patriarcado abraâmico. Para Saleh, que foi abraçado e beijado pelo Papa, esse encontro mostra que todos estão abertos ao diálogo ecumênico em prol da paz.
Henry Sobel, representante da comunidade judaica, também conversou brevemente com Bento XVI e disse: “Este Papa é um grande amigo do povo judeu. Foi ele que montou a estrutura teológica necessária para as mudanças ocorridas entre a Igreja e o povo judeu durante o mandato de João Paulo II”.
Estiveram presentes também Dom Oneris Marchiori e padre Marcial Maçaneiro, da Igreja Católica Apostólica; reverendo pastor Carlos Möller, do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil; reverendo pastor Walter Altmann, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil; Metropolita Tarassios, da Igreja Ortodoxa Grega; arcebispo Damaskinos Mansour, da Igreja Ortodoxa Antioquina; arcebispo Datez Karibian, da Igreja Armênia Apostólica; bispo Maurício Andrade, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil; reverendo Manuel de Souza Miranda, da Igreja Presbiteriana Unida; e Antonio Bonzoi, da Igreja Cristã Reformada.
Fonte: visitadopapa.org.br