Prefeitura de Novo Hamburgo aguarda receber recursos do PAC para ampliar obras de saneamento e drenagem
A prioridade da Prefeitura de Novo Hamburgo para a aplicação de recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, é a ampliação do abastecimento de água e a implementação de sistema de esgoto sanitário nos bairros Boa Saúde, São José e Roselândia. O valor a ser liberado depende da União e deverá se confirmar no segundo semestre deste ano.
Em um segundo momento, a Administração planeja aplicar o recurso em obras de drenagem e saneamento da avenida Nações Unidas, em trechos da Avenida Alcântara (Canudos), e nas ruas Andrade Neves (Guarani), Guananás (Ouro Branco), América (Canudos), Daniel Hillebrand (Rondônia) e São Carlos (Guarani). s projetos contemplam as bacias dos arroios Luiz Rau, Pampa e Cerquinha.
O prefeito em exercício, Raul Cassel, diz que o município vai ganhar qualidade de vida com essas iniciativas, e ainda, garantir melhorias importantes para o Rio dos Sinos. Cassel e o secretário de Obras Públicas (Semop), Carlos Hennemann, estiveram em Brasília no dia 17, onde participaram de reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, representantes do Ministério das Cidades, da Caixa Econômica Federal e prefeitos de 14 municípios.
Atendendo solicitação do governo federal, apresentaram os projetos prioritários do PAC no que se referem a saneamento. Hennemann anuncia, “vejo soluções sensacionais para Novo Hamburgo, já que atende todos os pré-requisitos para ser beneficiado com verbas do PAC, inclusive com as licenças ambientais”.
Renato Pilger, presidente da Comusa, também comemora os projetos selecionados para receberem verbas do PAC, mas ressalta a importância de outras obras que ainda não foram contempladas. “Temos que aumentar gradualmente nossa produção de água. Uma nova captação no rio, uma nova adutora, a ampliação da ETA e melhor distribuição de água tratada nos locais onde a cidade está crescendo. A substituição de redes já está sendo feita, mas se recebermos verbas, poderemos acelerar esse processo”, diz Pilger.