Médica Yana Novis, responsável pelo tratamento de quimioterapia do artista, explica detalhes sobre o linfoma não-Hodgkin.
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O caso de Reynaldo Gianecchini, diagnosticado com o câncer linfático na semana passada, causa comoção em todo o país.
Yana Novis, oncologista do hospital Sírio Libanês, de São Paulo, onde o ator está internado, explica um pouco sobre a doença, em comunicado à imprensa. Segundo ela, o linfoma de Hodgkin é originado do linfócito B e possui um tipo de célula chamada célula de Reed Sternberg. Já o linfoma não-Hodgkin, que é o caso de Giane, pode ter origem nos linfócitos B, NK e T. Sendo originado nas células T, no caso do ator, segundo boletim médico.
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“O patologista é a pessoa que faz a classificação dos tipos de linfomas baseado na histologia e em outras reações específicas. De uma forma muito geral os linfomas de Hodgkin têm um prognóstico levemente superior aos não-Hodgkin”, explicou Yana.
Segundo ela, atualmente, pela classificação da Organização Mundial de Saúde – OMS, existem pelo menos 30 subtipos diferentes de lifoma, possuindo, cada um deles, as suas próprias particularidades de tratamento e prognóstico, sendo impossível generalizar.
Ainda, vale lembrar que nos últimos anos o maior avanço no tratamento dos linfomas foram os anticorpos monoclonais. “O mais comumente utilizado é o Rituximab. Esta droga é um anticorpo que ataca uma proteína na superfície das células dos linfomas B. As chances de cura para a maioria dos linfomas é sempre muito boa”, diz. “Os linfomas considerados agressivos têm uma maior chance de cura quando comparamos aos linfomas indolentes”, emenda.
A médica lembra que, segundo dados do Inca, nos últimos 25 anos a incidência quase que dobrou. “Não há ainda uma explicação conclusiva, mas postula-se que fatores ambientais, doenças virais e exposição a agentes químicos tenham um papel neste aumento”, justifica.
Informações de portal G1
FOTO: Reprodução / Ego
