Campanha é feita pelo Senado para mostrar que o teste é obrigatório em todos os hospitais e maternidades desde o ano passado.
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O Conselho Federal de Fonoaudiologia chama a atenção para a Lei 12.203, que determina a obrigatoriedade de realizar o teste da orelhinha, pois é desconhecida e não está sendo cumprido por hospitais e maternidades.
O teste é usado para diagnosticar problemas auditivos em bebês e, segundo a entidade, 15 milhões de crianças precisam de tratamento por falta do diagnóstico precoce. Para ajudar na divulgação da lei federal, O senado apresentou nesta quinta-feira, dia 06, uma campanha publicitária com material explicativo impresso e um vídeo de 30 segundos.
Na ocasião foram apresentados dados pela presidente do conselho, Bianca Queiroga. Os dados mostravam que de cada 1.000 recém-nascidos, três apresentam algum tipo de problema auditivo. Bianca Queiroga também destacou que se o teste da orelhinha não for feito nos primeiros 28 dias de vida, o diagnóstico de problemas auditivos só ocorrerá aos três anos, quando a criança já tem sequelas pela falta de diagnósticos.
Se os problemas auditivos forem diagnosticados precocemente, o tratamento deve ser iniciado até os três meses de idade. Para os pais saberem se o filho fez o teste antes da alta hospitalar, é necessário verificar se há o item de triagem auditiva na caderneta de vacinação da criança.
A obrigatoriedade do exame é recente e diversos hospitais ainda não estão capacitados para realizar o teste da orelhinha. Por conta disso, a recomendação do conselho é que as mães procurem os lugares certos, em que seus filhos serão atendidos e o exame será feito. A entidade também sugere que os pais busquem orientação nos órgãos competentes.
Informações de Agência Brasil
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