No encontro do Pensando Novo Hamburgo desta quarta-feira, em que foi empossada a nova diretoria, o presidente da Trensurb falou sobre possibilidades de desenvolvimento com as quatro novas estações
Filmagens da recuperação de uma área na escola Harry Roth, primeira atividade do grupo em 2008, entre fotos de outras ações do ano anterior, abriram a reunião-almoço do Grupo Pensando Novo Hamburgo nesta quarta-feira, dia 09. As imagens foram apresentadas pelo coordenador que estava entregando o cargo hoje, Plácido Crescente.
O novo coodernador, Júlio Filipini, tomou posso do cargo e apresentou os integrantes da diretoria, que são: coordenador social, Plácido Crescente; coordenador econômico, Madalena Dapper; coordenador comunitário, Flaviane Scheffel; coordenador de projetos, Guaraci Velho; secretária executiva, Lúcia Ostercam e secretário adjunto, Sandro Flor.
Plácido ainda foi homenageado pelo trabalho realizado nos anos anteriores, recebendo uma placa das mãos de Filipini e Velho. Após a realização dessas pautas, o diretor-presidente da Trensurb, Marco Arildo Prates da Cunha, foi chamado para apresentar o projeto de expansão da linha do metrô até Novo Hamburgo e também conferiu uma apresentação com muitas das ações promovidas em Novo Hamburgo pela vinda do trem.
Projeto da Trensurb
Cunha elogiou as ações e ressaltou que o abaixo-assinado, que arrecadou 60 mil assinaturas, foi uma das ações mais importantes para a aprovação do projeto. “Esse abaixo-assinado mostrou que era uma vontade da comunidade de Novo Hamburgo e conseguiu reavivar um projeto que estava morto”, diz o presidente da Trensurb.
As obras de extensão da linha de trem para Novo Hamburgo devem iniciar no final do primeiro semestre deste ano com uma verba de R$ 2.150 milhões, adiantou Marco Arildo. A ampliação vai contar com quatro novos pontos, a Estação Rio dos Sinos, ainda em São Leopoldo, e em Novo Hamburgo a Estação Santos Dumond, localizada próxima ao Estádio do Novo Hamburgo, Estação Fenac, próxima a Rodoviária e a última em frente ao Bourbon NovoShopping, Estação Novo Hamburgo.
A proposta do presidente da Trensurb compõem, não apenas a extensão do metrô, mas acredita poder contar com parceiros hamburguenses para fomentar o comércio, construção de prédios, lojas, hotéis, entre outros, em torno das estações, como ocorre em Londres e Tóquio, por exemplo. “Eu quero muito mais que apenas os trilhos do trem, eu quero um projeto de desenvolvimento, e estamos falando de um projeto de 642 milhões”, disse.
As Diretrizes do Empreendimento expostas por Cunha, contemplam itens como valorização da paisagem urbana, acessibilidade, integração com a comunidade, meio ambiente, cultura, salientando que o objetivo é ter menos poluição, menos trânsito e mais segurança.
“A intenção é trazer as pessoas para perto do trem, isso melhora o comércio e ainda favorece o meio ambiente, no momento que o cidadão deixa o seu carro no estacionamento do shopping, ao invés de ser mais um carro no trânsito da BR-116, mais um carro poluindo. Queremos também ter muito espaço comercial e que os empreendedores daqui explorem esses espaços”, afirmou o presidente da Trensurb.
A obra prevista para quatro anos, tem duas opções de se executada. Ir recebendo verbas anualmente e a obra ser produzida de acordo com ela, ou conseguir que a extensão do metrô seja incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e ter a verba integral liberada, podendo terminar a obra em menos tempo.
“Vamos lutar para conseguir fazer um canteiro de obras só para esses pouco mais de nove quilômetros de São Leopoldo a Novo Hamburgo e quem sabe em 2010 o presidente Lula venha cortar a fita e inaugurar as quatro estações de uma vez só”, concluiu Marco Arildo da Cunha.