Anunciados pela petista, que cumpre agenda no Estado, projetos para estradas pouco avançaram. Expectativa do governo federal é de que a largada nos trabalhos de melhoria e ampliação das BRs 116, 392 e 448 ocorra no ano que vem.
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Passados quatro meses, os investimentos de R$ 2,4 bilhões em três rodovias gaúchas, anunciados pela presidente Dilma Rousseff em sua penúltima visita ao Rio Grande do Sul, caminham em marcha lenta.
Possíveis mudanças nos projetos, já que os estudos de viabilidade estão em andamento, e a greve dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes – Dnit — que ultrapassa 40 dias — contribuem para a morosidade.
A expectativa do governo federal é de que a largada nos trabalhos de melhoria e ampliação das BRs 116, 392 e 448 ocorra no ano que vem. O superintendente do Dnit no Estado, Pedro Luzardo Gomes, garante que não há motivos para preocupação. Segundo ele, os encaminhamentos estão “em dia” e a paralisação “não deve” interferir no cronograma.
Especialistas alertam, contudo, que os prazos informados inicialmente podem não ser cumpridos.
Um exemplo é o prolongamento da BR-448 (Rodovia do Parque) até Estância Velha, cujo contrato para o estudo de viabilidade foi assinado no fim de novembro de 2012, com prazo de conclusão estimado em 280 dias.
O projeto para executar a obra, porém, só poderá começar a ser feito depois que esse estudo ficar pronto, o que ainda não ocorreu.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem – Sicepot, Nelson Sperb Neto, o ritmo de obras e projetos foi afetado, principalmente devido à greve no Dnit.
Ele também aponta outro problema: o atraso nos pagamentos de serviços executados entre junho e julho no Estado — totalizando R$ 200 milhões. Procurada, a assessoria do Dnit confirmou a informação.
Informações de ZH
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