Com atraso e ainda longe do número ideal Novo Hamburgo pretende inaugurar em abril deste ano a sua farmácia Popular do Brasil em parceria com o Ministério da Saúde
Os R$ 50 mil reais que o governo Federal enviou para a administração municipal de Novo Hamburgo constituir o novo lay-out da farmácia Popular do Brasil chegou em novembro, informou a secretária de Saúde Suzana Ambros Pereira. Mas foi só na semana passada que a prefeitura municipal publicou um edital anunciando a intenção em locar uma sala comercial, no Centro, para montagem do estabelecimento que irá beneficiar a população com medicamentos de uso contínuo. “A previsão é de que até abril deste ano seja inaugurado o novo espaço, já atendendo as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde”, antecipa a secretária.
A secretária de Saúde também confirmou que uma servidora pública do município já esteve realizando um curso de capacitação do Ministério da Saúde, no segundo semestre de 2007, e está apta a coordenar os trabalhos de uma equipe, de pelo menos seis profissionais, que atenderão na Farmácia Popular do Brasil.
O município de Novo Hamburgo está atrasado no desafio de ter sua farmácia Popular do Brasil considerando que somente em 22 de maio do ano passado o prefeito Jair Foscarini manifestou sua intenção ao Ministério da Saúde, para a realização do convênio. Em 15 de agosto a União aprovou o convênio e em novembro liberou os recursos de instalação. Perguntada se o município pretendia ter outras unidades, considerando que para cada 70 mil habitantes é possível ter uma farmácia desta modalidade – a secretária respondeu que a administração municipal pretende primeiro fazer um teste, levando em consideração a contrapartida de investimentos a serem feitos pelos cidadãos locais.
Questionada se ela não poderia construir a farmácia Popular do Brasil junto ao Pronto Atendimento no Centro ela respondeu que não. Argumentou que assim como é requisito do Ministério da Saúde que o estabelecimento seja bem localizado para facilitar o acesso do público, também seria pré – estabelecido que não deveria ser instalado próximo as Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde, onde a medicação é distribuída gratuitamente.