Conforme dados do Cartório Eleitoral o município atingiu os 170.176 eleitores em dezembro de 2007, representando um crescimento de 1,10% comparativamente a 2006
Novo Hamburgo possui uma população de 257.285 habitantes e dentro deste universo o número de eleitores contabilizados pelo Cartório Eleitoral da cidade, até dezembro de 2007 é de 170.176 eleitores, contra os 168.323 registrados em dezembro de 2006, representando um crescimento de 1,10% no colégio eleitoral. Em um ano foram cadastrados 1.853 novos cidadãos com direito ao voto.
Conforme o chefe do Cartório substituto da 172º Zona Eleitoral de Novo Hamburgo, Edson Marchi os números ainda indicam que na cidade existem mais mulheres que homens. São 7.098 mulheres a mais. Os números também apontam que elas são mais estudiosas que os homens.
Edson Marchi informa que em 2006 as mulheres já superavam os homens em Novo Hamburgo e no fechamento daquele ano, em dezembro, os números indicavam que já existiam 6.427 mulheres a mais do que homens. Da mesma forma elas já despontavam como grandes estudiosas, em todos os níveis de comparação. “ O que sempre me chama a atenção no gráfico é o fato de que menos de cinco mil eleitores possuem o terceiro grau completo na cidade”, chama a atenção.
Como 2008 é um ano eleitoral estes números podem ainda se alterar considerando que as pessoas ainda possuem prazo legal para regularizarem suas situações e até para fazerem transferência de seus títulos eleitorais para Novo Hamburgo. Para isso basta se dirigir a nova sede do cartório, situada na rua Pedro Adams Filho, 3713, no Pátria Nova e fazer o pedido.
Brasil
O número de eleitores no Brasil aumentou 1,17% nos últimos 12 meses, atingindo 127,4 milhões de títulos. Apenas em 2007, quase 1,5 milhão de novos eleitores foram cadastrados. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, o aumento se justifica pelo amadurecimento dos jovens, que começam a poder votar com 16 anos de idade. Outro motivo seria a maior consciência política da população.
“Nós estamos recebendo a força jovem que foi gerada há 16 anos, quando o controle da natalidade era menor do que é hoje e, em segundo lugar, nós temos o engajamento da população, que percebe que precisa influenciar nos destinos do país, que deve exercer a cidadania e participar da escolha dos representantes”, afirmou.
Para o cientista político Octaciano Nogueira, da Universidade de Brasília, o aumento é pequeno e resulta do menor crescimento da população.
“O ritmo de crescimento da população está diminuindo significativamente nos últimos 50 anos, a taxa de natalidade tem caído, então é natural que o aumento do número de eleitores acompanhe esse mesmo ritmo, um ritmo mais moderado do que era anteriormente”.
O maior aumento se deu entre os eleitores no exterior, que cresceram 21%. Segundo o TSE, este resultado pode ser reflexo da campanha de regularização dos títulos, veiculada pelas emissoras internacionais no final do ano passado.
A participação dos jovens de 16 e 17 anos (idade em que o voto é facultativo) representa 1,5% do total do eleitorado. O professor Nogueira explica que esta faixa etária apresenta significativa variação ao longo dos anos, mas que o descontentamento com constantes escândalos políticos pode ter contribuído para uma participação tão baixa.
“Nós tivemos no último quadriênio uma sucessão dessas crises, como mensalão e outros. Isso realmente desestimula os jovens porque eles passam a depreciar a política, não apreciá-la como ela precisa ser apreciada. Eles estão reagindo à conjuntura do momento que eles estão vivendo”, analisou.
Quase metade (43%) dos eleitores do país está na Região Sudeste. Roraima tem o menor eleitorado, com apenas 0,18% do total. Em termos percentuais, o maior aumento do número de eleitores foi no Pará (2,94%) e no Amazonas (2,54%).
O total de eleitores brasileiros ainda pode sofrer alterações até o dia 7 de maio deste ano, quando serão contabilizados os números do alistamento eleitoral e das revisões. Os números definitivos em todo o país devem ser divulgados pelo TSE em junho deste ano.