Candidata a vice do PDT na chapa encabeçada por Paulo Kopschina (PMDB) afirma que seu partido deixou de apoiar o PT porque o candidato a prefeito será Luis Lauermann, e não Tarcísio Zimmermann.
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“Mesmo anunciando que o Tarcísio [Zimmermann] será o candidato, o partido não vai poder mantê-lo.” É o que acredita a ex-vice-prefeita de Novo Hamburgo, Lorena Mayer (PDT), referindo-se ao PT após a decisão do PDT de apoiar Paulo Kopschina (PMDB) nas eleições suplementares de Novo Hamburgo.
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Ela, que foi vice-prefeita durante quatro anos na gestão de Zimmermann – e candidata à reeleição ao lado dele em outubro de 2012 –, disse ao jornal Zero Hora que não poderia “sair pedindo votos para uma pessoa que não poderá concorrer”. Na noite de quarta-feira, 09, o PDT decidiu em convenção, por 24 votos a 21, abandonar o PT na nova eleição. O motivo, segundo Lorena, é a mudança do candidato. “O candidato deles será o Luis Lauermann [PT], que na minha opinião, e também na do meu partido, é um candidato fraco, tanto nas urnas como para governar a cidade.”
A agora candidata a vice na oposição da chapa encabeçada por Zimmermann e o deputado estadual do PT afirma que sua posição é coerente. “Todo mundo em Novo Hamburgo sabe que eu não seria vice do Lauermann. Eu tenho convicção de que o Kopschina será um prefeito muito melhor do que o Lauermann.”
No entanto, Lorena afirma que, se Zimmermann “pudesse concorrer”, ela seria sua vice. “Eu sempre disse isso, não é nada de novo. O Tarcísio fez um bom governo, é uma pessoa honesta e trabalhadora. Eu seria a vice dele de novo, sem problema.”
PDT hamburguense rachado?
Após a noite de convenções e reviravolta no município, o PDT sai estremecido. Até o início da noite de quarta, o vereador e prefeito interino Antonio Lucas (PDT) seria o vice de Zimmermann. Ele afirmou ao Jornal NH ter sido “traído” por pessoas em quem confiava e apoia a chapa pura do PT.
Para Lorena, o partido não sai rachado. “Em 2008 tivemos essa mesma votação, e a determinação de apoiar o PT na época também deixou algumas pessoas desconfortáveis. O próprio prefeito interino, Antonio Lucas, era um dos que queriam o PMDB, e agora ficou chateado porque queria ficar com o PT, numa mudança que ninguém entendeu. É normal que haja um estremecimento, mas o PDT estará unido na campanha.”
A atitude do PDT hamburguense está sendo questionada pelo presidente estadual do partido, Romildo Bonzan. “Foi uma decisão democrática do diretório municipal, legítima. Haviam dois vices-presidentes da executiva estadual aqui durante a reunião. Eles assinaram a ata e entenderam a nossa decisão”, argumenta Lorena.
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Arquivo | A entrevista de Lorena Mayer à TVNH e ao novohamburgo.org durante a campanha do ano passado:
Com informações de Zero Hora
FOTO: divulgação / Meu Coração Quer Bis
