Recurso do Partido dos Trabalhadores que pede reconhecimento do registro de candidatura do atual prefeito, reeleito em 07 de outubro, não foi votado pelo TSE nesta terça-feira.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Não foi dessa vez que Novo Hamburgo soube se será comandada por mais quatro anos pelo prefeito Tarcísio Zimmermann (PT).
Reeleito em 07 de outubro com mais de 53% dos votos, o petista espera por recurso movido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão que indeferiu seu registro de candidatura por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Havia a expectativa de que a decisão saísse nesta terça-feira, dia 30, mas os ministros não incluíram o processo na pauta de votações.
Leia Mais
TSE adia julgamento e aumenta angústia de Tarcísio
O recurso seria votado na semana passada. Entretanto, teve pedido de vistas feito pela ministra Nancy Andrighi, depois que o relator, ministro Arnaldo Versiani, reafirmou seu voto pela manutenção do indeferimento da candidatura de Zimmermann, o que obrigaria a realização de nova eleição. Como nesta quinta-feira não haverá sessão do TSE em razão do feriado do dia seguinte, a matéria só deve voltar ao pleno na semana que vem – provavelmente na terça-feira, 06 de novembro.
O advogado, Jorge Perrone, que cuida do caso, viajou à Brasília nesta terça apostando no julgamento. Entregou documentos ao TSE para reforçar a defesa e em seguida soube que o recurso do Partido dos Trabalhadores não entraria na pauta.
Entenda o caso
Em 2004, então candidato à prefeitura, Tarcísio Zimmermann participou da inauguração do Centro de Atendimento Sócio-Educativo (Case) e teve o registro cassado naquele ano. Disputou outras duas eleições normalmente porque só com a validade da Lei da Ficha Limpa as condenações por condutas vedadas passaram a tornar o candidato inelegível por oito anos. É o que dá base, hoje, ao indeferimento da candidatura.
Pela mesma razão, o ex-prefeito Jair Foscarini (PMDB) teve o registro de sua candidatura a vereador nas Eleições 2012 negado. O peemedebista também participou da inauguração da Case em 2004, motivo pelo qual a eleição a prefeito foi anulada e um novo pleito foi realizado em 2005. Como não havia Ficha Limpa na época, Foscarini elegeu-se e exerceu seu mandato até 2008 normalmente. Ele desistiu de concorrer a uma vaga na Câmara Municipal esse ano.
FOTO: divulgação / PT