Desde terça-feira (7), São Leopoldo enfrenta as consequências da enchente histórica que afetou cerca de 180 mil famílias na cidade. O principal deles é a falta de água em alguns bairros. Nesta quinta, a prefeitura informou que o nível do rio está baixando 2 centímetros por hora.
De acordo com o Sistema da Agência Nacional de Águas (ANA) e o Serviço Geológico do Brasil (CRPM), o nível do Sinos tem sido registrado em intervalos de três vezes ao dia. Na última atualização, às 7h15 desta quinta, o rio apresentava uma altura de 6,50 metros, demonstrando uma redução de 2 centímetros por hora, em comparação com atualização de quarta, às 18h15 – diferença de 22 centímetros.
Entretanto, apesar dessa queda, os desafios ainda continuam para a população. Um dos principais problemas enfrentados é a interrupção no abastecimento de água. Embora alguns bairros estejam gradativamente recuperando o serviço, no entanto, o alto consumo das casas provoca oscilações no fornecimento em determinadas áreas.
Outra preocupação do município é com a saúde pública, que é uma das prioridades. A Secretaria da Saúde tem intensificado sua atuação ao abrir nove unidades básicas de saúde e oferecendo atendimentos nos albergues e com equipes volantes, visando garantir o suporte necessário à população afetada.
O intenso desastre exigiu a mobilização das autoridades locais, com atuação do prefeito Ary Vanazzi. Na manhã desta quarta, acompanhado por profissionais do Semae, da Secretaria Geral de Governo e do Dnit, o chefe do Executivo Municipal esteve na Casa de Bombas do Arroio João Corrêa e do dique para analisar a situação. A ruptura e o transbordamento nessa área foram responsáveis pela inundação de diversos pontos da cidade, principalmente nos bairros Vicentina, São Miguel e Centro.