Advogado de devesa do funcionário público do Banco Central afirmou que já está preparando um recurso para encaminhar para o STJ.
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A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que o motorista Ricardo Neis, acusado de tentativa de homicídio contra 11 ciclistas em Porto Alegre no dia 25 de fevereiro de 2011, vai ter que enfrentar júri popular. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, assim que os desembargadores da 3° Câmara Criminal de Justiça do Rio Grande do Sul tomaram esta decisão.
Em fevereiro deste ano, a defesa do funcionário público do Banco Central recorreu da decisão dada pela juíza Carla Fernanda de Cesaro, da 1ª Vara do Júri da Capital, emitida em junho de 2012. Na época, Ricardo havia sido acusado de 17 tentativas de homicídio. O argumento utilizado pelo advogado foi de que não havia comprovação de lesões graves do fato.
Por maioria, foi determinado na sessão que o réu responda pelo crime de 11 tentativas de homicídio simples e cinco lesões corporais. No 1º Grau, ele havia sido acusado por 17 tentativas de homicídio qualificado. Ainda não está definida a data do julgamento pelo Tribunal do Júri.
O advogado de Ricardo Neis, Marco Alfredo Nejia já está preparando recurso para encaminhar ao Superior Tribunal de Justiça. A defesa quer que o atropelamento de 17 ciclistas na Cidade Baixa não vá a Júri popular e que seja julgado como lesão.
O incidente
No dia 25 de fevereiro de 2011, Ricardo Neis ultrapassou um grupo de ciclistas na Rua José do Patrocínio,em Porto Alegre. No ato, ele atropelou dezenas de pessoas e feriu pelo menos oito destas. Para a polícia, ele disse que se viu cercado e, temendo ser agredido, abriu caminho para o filho de 15 anos, que também estava no carro.
Informações de portalvitrine.com.br e jcrs.uol.com.br
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