Uma triste notícia na noite desta quinta-feira (16), feriado. Faleceu o médico hamburguense José Theodoro Dillenburg. Ele tinha 91 anos, e faleceu após uma infecção pulmonar. O velório ocorre agora, no Jardim da Memória, e será fechado próximo às 11 horas – com reabertura amanhã, às 9 horas da manhã, com despedida às 16 horas. O médico deixa a esposa, Ivelni, e 5 filhos – um deles o médico Carlos Dillenburg, um dos principais cirurgiões da cidade.
HISTÓRIA
O querido “Dillenburg” se formou, na década de 50, em medicina, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Já no início dos anos 60, começou a atuar em Novo Hamburgo. Quando chegou, haviam apenas 8 médicos trabalhando na cidade – como Léo Adams e José Adolfo Selbach.
Exerceu a medicina durante mais de 55 anos – atuando na clínica geral, e, com maior força, em ginecologia e obstetrícia geral. Se aposentou em 2018.
O filho, Carlos, fala sobre o pai e o tamanho do orgulho que a família tinha por ele. “O pai era sinônimo de muita honestidade e humildade, além de ser guerreiro e batalhador. Uma referência era: sempre podíamos contar com ele”, disse. Na cidade, uma marca: Dillenburg fez mais de 4 mil partos de crianças.
Tinha uma paixão única: o Esporte Clube Novo Hamburgo (ECNH), que amou a vida inteira. E o futebol com amigos: que jogou até os 83 anos de vida. O ex-presidente do Noia, Bruno Fehse, lembra: “Dillenburg foi, na gestão de 1972, a pessoa responsável pela vice presidência de patrimônio. Era daqueles “guerreiros” que praticamente “carregava nas costas seu trabalho junto ao patrimônio do clube”. Foi por muitos anos daqueles cidadãos que estavam sempre dispostos a ajudar. Foi um dos responsáveis pela cobertura do pavilhão da social, iluminação do antigo Santa Rosa e a construção do tobogã, além da geral do nosso estádio”, disse.