‘É com muito pesar que Sua Majestade, a rainha Elizabeth II, anuncia a morte de seu querido marido, Sua Alteza Real, o príncipe Philip, duque de Edinburgo’, disse o Palácio de Buckigham em nota nesta sexta
Como consorte real, era incumbência do príncipe Philip acompanhar a cônjuge, a rainha Elizabeth II, em suas tarefas como soberana: visitas oficiais a outros países, jantares e recepções de Estado, discursos de abertura do Parlamento, cerimônias e ritos honoríficos.
Philip, que morreu nesta sexta-feira aos 99 anos, costumava ser discreto sobre o que pensava dessas atribuições. Embora tenha dito que, se pudesse escolher a qual profissão se dedicar, “preferiria ter continuado na Marinha, francamente”, afirmou também, na mesma entrevista ao Independent de 1992, que “tentou tirar o melhor” da vida como coadjuvante em um casamento de 74 anos.
Sua morte foi anunciada por volta de meio-dia, horário de Londres (8h, horário do Brasil), em um comunicado emitido pelo Palácio de Buckingham:
“É com muito pesar que Sua Majestade, a rainha Elizabeth II, anuncia a morte de seu querido marido, Sua Alteza Real, o príncipe Philip, duque de Edinburgo”, disse o Palácio de Buckingham em um comunicado. “[Philip] morreu tranquilamente nesta manhã no Palácio de Windsor. Anúncios subsequentes serão feitos em seu devido tempo. A família real se une ao povo ao redor do mundo no luto por sua perda.”
A morte de Philip não altera a linha de sucessão do trono britânico, encabeçada pelo seu filho mais velho com a rainha, o príncipe Charles, seguido do filho mais velho de Charles com a princesa Diana, o príncipe William.
Philip e Elizabeth, de 94 anos, estavam casados desde 1947, cinco anos antes de ela ser alçada ao trono, com a morte do pai, o rei George VI. Tempo para se acostumar a ela não lhe faltou: desde então o duque de Edinburgo tornou-se o mais longevo consorte e o homem mais velho da História da monarquia britânica.
Foto: EFE/EPA