Ministro das Cidades, Marcio Fortes disse nesta quinta-feira que há estudo para inclusão na Linha 1 no PAC
A novela da vinda do metrô até Novo Hamburgo, que parece cada vez mais longe de um final, teve mais um capítulo nesta quinta-feira. Em Porto Alegre, o Ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, confirmou a intenção de incluir a obra no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
“Estamos estudando os projetos para inclusão e aprovação no PAC, revendo as situações dos projetos, como a conclusão da Linha 1, de São Leopoldo até Novo Hamburgo, a Linha 2, em Porto Alegre, e o Aeromóvel”, afirmou Marcio Fortes, que também é presidente do Conselho de Administração da Trensurb.
Em sua visita à empresa, ele também destacou o trabalho realizado pela direção da Trensurb no ano passado, em ato de lançamento do Balanço Social 2006. “A Trensurb não é uma simples empresa de prestação de serviço público, de postura fria, pois ela adota medidas e contribui com programas que beneficiam a sociedade de diversas formas”, argumenta.
Marcio Fortes ressaltou também as reformas que estão sendo realizadas para facilitar a vida dos usuários portadores de deficiência física. “A preocupação demonstrada com a sociedade, sempre prestando atenção às pessoas que necessitam de auxílio para o acesso ao metrô, merece grande destaque”, disse o ministro.
O lançamento do Balanço Social 2006 aconteceu em café da manhã no Restaurante Marco Zero, nos altos do Mercado Público, em Porto Alegre. A apresentação foi feita pelo diretor-presidente da empresa, Marco Arildo Cunha, com a presença de diversas autoridades estaduais, municipais e imprensa.
“Em 2007, tínhamos o objetivo de alcançar, na Campanha do Agasalho, a arrecadação de 23 toneladas de roupas, mesmo número registrado ano passado. O resultado foi tão bom, que conseguimos superar este recorde, chegando a 29.600 quilos , o que comprova a solidariedade de nossos usuários com o povo gaúcho”, afirmou Arildo.
O balanço traz informações que confirmam a busca de satisfação do usuário, como a regularidade de 99,7% das viagens do trem. Informa também, que o transporte coletivo oferecido pelo metrô, levando 45,79 milhões de passageiros a seus destinos, evitou 909 mil viagens de ônibus ao Centro de Porto Alegre, retirando de circulação uma incontável quantidade de veículos que, se continuassem trafegando, “tornariam a BR-116 intransitável”, e emitiriam cerca de 2.831 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.