Grupo paulista montaria uma base no Rio Grande do Sul a partir da venda de drogas em Gravataí e Canoas, buscando arrecadar dinheiro e cooptar comparsas.
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O Ministério Público apresentou, na manhã desta terça-feira, dia 11, denúncia contra oito pessoas que vivem no Rio Grande do Sul envolvidas com a facção criminosa paulista PCC – Primeiro Comando da Capital. Por meio de escutas telefônicas, o Ministério Público descobriu que apenados se articulavam para estabelecer uma base de sustentação da facção dentro e fora das cadeias gaúchas.
A denúncia foi apresentada junto à 10ª Vara Criminal de Porto Alegre por dois tipos de crime: associação para o tráfico de drogas e tráfico de drogas. A investigação começou em abril, a partir de informações sigilosas fornecidas pelos MPs de São Paulo e Minas Gerais, com nome e telefone dos homens detidos no Presídio Central e na PEJ – Penitenciária Estadual do Jacuí.
Conforme o promotor Ricardo Herbstrith, o grupo montaria uma base no Rio Grande do Sul a partir da venda de drogasem Gravataí e Canoas, oriundas de São Paulo. Com o dinheiro arrecadado, prestariam assistência a outros presos e os cooptariam para fazer parte do PCC.
“Conseguimos estancar a tentativa de expansão do PCC para o Rio Grande do Sul,” assim comemora o promotor Ricardo Herbstrith.
Os oito integrantes do grupo criminoso foram isolados nos presídios. Em abril, foram apreendidos dentro do Presídio Central manuscritos contendo o estatuto do PCC e listas de rifa, indicando uma tentativa de arrecadar dinheiro para custear despesas do grupo.
Informações de Zero Hora
FOTO: ilustrativa / sxc.hu