Um milagre. Um sentimento enorme de gratidão. O pequeno Miguel Louzada Ritzel ganhou o melhor presente de sua vida: a cura.
Morador do interior do estado, ele possuía um câncer raro no fígado, lutando desde o primeiro ano de sua vida. No dia 20 de junho deste ano, a mãe, Priscila Pastoriza Louzada, conta que a luta começou. “Levamos ele ao hospital com um inchaço na barriga, e falta de apetite. Imediatamente o médico pediu uma tomografia e no mesmo dia recebemos a pior notícia de nossas vidas: Miguel estava com uma lesão no fígado, e precisaria internar para exames mais específicos… foram 3 dias de muita angústia, até que no dia 23 de junho veio o diagnóstico, um tumor maligno no fígado”, conta a mãe.
Ela conta como foi o início da luta. “A época, precisávamos de uma oncologia pediátrica urgente, com ele sendo transferido para qualquer lugar do estado, onde houvesse leito! Fomos transferidos para Porto Alegre, no Hospital Santo Antônio, complexo da Santa Casa de Misericórdia. Aqui repetimos todos os exames e foi feita uma biópsia, com a comprovação de un HEPATOBLASTOMA, grau 4”, afirma. O tumor, além de ser raro, tinha 16 centímetros.
“Eu e meu marido somos autônomos, eu manicure, ele eletricista, largamos tudo, casa, emprego… nosso filho mais velho, de 11 anos, precisou ficar com a avó, e desde então estamos entre o hospital e a casa da minha irmã, que nos abrigou, em São Leopoldo, a 40km do hospital. Os gastos são imensos, entre combustível, alimentação, medicamentos, fraldas, temos as contas para manter a casa que deixamos, e estamos sem renda alguma”, comenta. Em meio à tanto desgaste, duas outras notícias chegaram: ele precisava de um transplante de Fígado para conquistar a cura.
E a melhor, delas: a tia do menino e abrigadora da família, Patrícia Pastoriza Louzada, era apta para ser a doadora. E deu tudo certo.
No início de dezembro, ele passou por uma cirurgia de 12 horas. Foram dias de UTI, com uma infecção. Agora, ele está mais do que CURADO da grave doença. “Aos pouquinhos estamos organizando as coisas. Ele vai ficar fazendo acompanhamento, com consultas que já tem”, diz a mãe. Eles seguem morando na casa da tia, em São Leopoldo. “O cabelinho está crescendo”, complementa.
AJUDA
Enquanto se recuperam, a mãe quer abrir um pequeno salão de beleza. “O que eu precisaria com mais urgência agora seria uma mesa para manicure, cadeira, uma autoclave que é indispensável para a esterilização dos materiais, e alguns materiais que me faltam. Quero muito voltar a trabalhar, pois estou há 6 meses parada. Peço ajuda de toda comunidade”, diz Priscila. Quem quiser ajudar é fácil: basta contatar ela no WhatsApp 51 99012-4498.
Viva, Miguel! Vida, Miguel!