???UM CONHECIDO MÉDICO HAMBURGUENSE, E UMA PAIXÃO: MEIO SÉCULO ATENDENDO E SALVANDO VIDAS, E QUASE NO OITENTÃO – Ver, ouvir, escutar, analisar. Atender.
Confesso que o sentimento da profissão de médico tem o mesmo de repórter (em referência ao nosso dia): estamos lá para servir, a quem quer que seja, a hora que seja, na data que seja. Lá fora pode estar chovendo, ou um calor infernal de 40 graus: enquanto repórteres saem de casa para informar, esses deixam seus lares para salvar vidas.
Confesso também a vocês, leitores, que espero chegar aos meus 76 anos de vida fazendo uma das coisas que mais amo: servir a comunidade, ouvir, ver, de perto, o que acontece, nossos sabores e dessabores.
E por que 76 anos? Por que essa é a idade do médico Cezar Padoin, o nosso Padoin. São poucos em Novo Hamburgo que não o conhecem. O Padoin é responsável por diagnosticar, de ponta a ponta, o câncer de próstata, salvando, assim, a vida de incontáveis homens, que se curam sob suas mãos, “dedos” (ou só UM, em específico), e principalmente amor.
Hoje cheguei atrasado no consultório do Padoin. O Aurélio Decker, meu colega e dupla jornalística, me indicou ele para resolver um simples problema do dia a dia – cortei, sem querer querendo, meu nariz.
Pois é. No auge desta melhor idade, mesmo eu atrasado, ele me atendeu pontualmente. Para o doutor, tal idade nada representa mais do que a adição entre “um jovem recém formado na faculdade de medicina e um profissional experiente”. Por que digo isso? Padoin me atendeu com a mesma agilidade de um jovem, e com o profissionalismo de quem está há meio (sim, MEIO) século abrindo a porta de seu consultório todas as manhãs, e a fechando no fim da tarde.
Se o Padoin já sofreu nesta vida, e sim, já passou por muitos desafios, não deixou estes pacientes na mão: no meu caso, não analisou somente aquele nariz cortado, mas TUDO que eu deveria fazer para melhorar minha qualidade de vida. E, para também chegar aos 7.6 turbinados escrevendo, mostrando, contando e com certeza com uma longa bagagem que só a vida pode me dar. E, junto a isso, sugerindo consultas com especialistas.
A vida dá a este médico muitas e intensas histórias. Mas, se precisar sair de madrugada, num temporal, acho que lá ele estará, salvando vidas. Acho que ele iria ouvir a mesma coisa que vou dizer agora:
OBRIGADO!
OPINIÃO DO DUDUNEWS