A Câmara de Vereadores votou a urgência, na noite de hoje, 5 polêmicos projetos que são uma espécie de Reforma da Previdência do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Novo Hamburgo (IPASEM).
Por 7 votos a 7, caiu a urgência dos projetos. Votaram contra a urgência dos projetos (que permitem debates na Câmara) os vereadores Darlan Oliveira, Lurdes Valim, Inspetor Luz, Enio Brizola, Gustavo Finck, Felipe Kunh Braun e Cristiano Coller.
O conjunto de projetos de lei tem a finalidade de equacionar o déficit financeiro e atuarial histórico do Ipasem, e incluem aporte financeiro imediato de cerca de R$ 142 milhões ao Ipasem e proposta de reforma previdenciária, com diversos ajustes, muito criticados por servidores.
O aporte imediato de cerca de R$ 142 milhões envolverá o Banco do Brasil. A Prefeitura negociou com o banco a venda de R$ 124 milhões de parte da dívida histórica que o Município tem com o Ipasem.
Os servidores, que serão afetados pelos projetos, protestam entre mais de 150 pessoas, ocupando o plenário e a rua Almirante Barroso. Em meio aos projetos, o Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo (Sindprof) fez uma assembleia hoje, com servidores públicos, e está decidido: caso não haja retirada dos projetos, o Sindicato decretará greve a partir de quinta-feira (1).
A greve vem por conta dos projetos. Eles mudam a idade mínima de aposentadoria, e também aumento da contribuição Previdenciária. Por outro lado, a prefeitura alega que a contribuição de saúde vai de 5% para 3,5%.
O Sindicato ainda mantém a greve, mesmo com a urgência, caso não haja discussão.
PROTESTO
Sob a presença dos funcionários, protestantes gritavam “retira”, “vergonha”, afirmando que o projeto implicaria em muitas dificuldades.