Profissional teria realizado operação por paciente estar “entre a vida e a morte”. Mesmo com autorização da Secretaria da Saúde do município, ele pode ser descredenciado do programa.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Conselho Regional de Medicina – Cremers na Região da Campanha questiona a atuação de um médico cubano por “atendimento irregular”. O profissional, que faz parte do programa Mais Médico, foi chamado pela direção do Hospital de Candiota porque o plantonista se atrasou e havia um paciente em estado grave aguardando atendimento.
O cubano corre o risco de ser descredenciado do programa, já que os participantes desta medida do governo federal só podem atuar em postos de saúde, conforme relata o delegado do Órgão na Região da Campanha, César Mello.
“Existe uma determinação do Conselho Regional de Medicina que fica vedado, fica proibida a atuação desses profissionais a nível hospitalar”, afirma.
A decisão de que o procedimento fosse tomado foi feita pelo gerente administrativo do hospital e teria sido uma exceção. “Não houve mais nenhum dia, nenhum momento em que o médico do programa Mais Médicos fez qualquer tipo de atendimento conosco”, garantiu o diretor técnico do hospital, Alexandre Davila.
O médico cubano também teria recebido uma autorização da Secretaria de Saúde de Candiota para atender o paciente por se tratar de um caso de vida ou morte. “O nosso município é cumpridor de todas as leis, mas existe uma lei que está acima de todas as leis, que é a lei da vida, a lei dos direitos humanos”, afirma o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador.
Informações de Brasil 247 / G1
FOTO: ilustrativa / setorsaude.com.br