Ações de cidadãos foram movidas pelo aumento na passagem de ônibus. O político ressaltou que ato não causará uma imagem negativa do país.
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A Copa das Confederações não será afetada pelas manifestações feitas em São Paulo e no Rio de Janeiro, afirmaram o ministro do Esporte, Aldo Rebelo e o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner. Atos vem acontecendo em função do aumento das tarifas de ônibus.
As reivindicações foram o principal assunto da primeira entrevista do ministro no Centro Aberto de Mídia para a competição. “A Copa das Confederações e a Copa do Mundo vão ocorrer sem relação direta com as manifestações”, comunicou o ministro. Ele disse que os atos são democráticos, contanto que eles respeitem os princípios da sociedade.
O ministro ainda informou que as cenas de repressão ao protesto não passarão uma imagem negativa do Brasil. “O mundo perceberá que o Brasil não dispõe apenas dos direitos, mas dos instrumentos capazes de conter qualquer tipo de abuso, seja por parte das manifestações ou da repressão”. O representante do governo do estado ainda garantiu que o Maracanã terá um cinturão de isolamento onde será possível entrar apenas com ingresso ou credencial.
Em relação aos manifestos, Fichtner declarou: “com esses grandes eventos internacionais, há pessoas que querem aparecer, que querem dar conhecimento à sua causa política e pessoas que querem prejudicar quem assume a responsabilidade de realizá-los”.
“A única possibilidade de não termos (as manifestações) seria não sermos uma sociedade democrática ou não realizarmos esses eventos no Brasil”, salienta. “Temos que conviver democraticamente (com isso), mas o que a gente espera é que não haja o abuso, a violência e (o protesto) não ultrapasse o limite de uma manifestação normal”.
Informações de Correio do Povo
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