Maioria dos casos registrados envolve pessoas da classe A e B. Dos 1.501 entrevistados, 85% deles acredita que falta punição legal para os agressores.
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Quase 65 milhões de brasileiros conhecem uma mulher que foi vítima de agressão de um parceiro. De acordo com a pesquisa feita pelo Data Popular, os maiores casos ocorrem com pessoas da classe A e B (63%),seguida pela C (54%) e por D e E (53%).
Para a realização do estudo foram feitas 1.501 entrevistas com maiores de 18 anos em 100 cidades das cinco regiões do país. Ele ainda apresenta dados que mostram a preocupação do brasileiro sobre o assunto. A maioria dos entrevistados considerou o ato como o terceiro crime mais comum no Brasil, atrás de assassinatos e roubos.
“A violência doméstica esteve no imaginário como um comportamento do âmbito privado, onde ‘ninguém deveria meter a colher’. Agora percebemos uma preocupação de todos em denunciar e exigir a atuação responsável do Estado nesses casos”, disse a coordenadora do Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher, informa Ingrid Leão.
O estudo também apontou que apenas dois por cento dos entrevistados disseram nunca ter ouvido falar da Lei Maria da Penha. Ele também indicou que 85% das pessoas que foram consultadas pelo estudo acreditam que não há punição para os agressores de maneira adequada “Isso é um grande avanço. Significa que o debate público em relação a esse assunto avançou”, avaliou Renato Meirelles, presidente do Data Popular.
Informações de Estadao.com.br
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