Estimativa indica que mais de 2.200 pessoas ficaram desabrigadas. Prefeito de Buenos Aires acusou presidente Cristina Kirchner de não investir o suficiente em recursos.
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A tempestade que atingiu a cidade de La Plata, localizada a 30 quilômetros da capital argentina, Buenos Aires, na noite da última terça-feira, dia dois de abril, já matou pelo menos 40 pessoas. Ainda segundo estimativa, mais de 2.200 cidadãos argentinos tiveram que deixar suas casas.
Na região metropolitana da capital, as chuvas torrenciais deixaram oito mortos, sendo seis no centro da cidade e outras duas nos municípios de Villa Maipú e Laferrere. Dezenas de pessoas tiveram de ficar por horas sobre os telhados de suas residências, à espera do resgate.
“Nunca tínhamos visto nada igual, por isso nos surpreendemos da pior maneira e não tivemos tempo de escapar” disse o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.
O prefeito de Buenos Aires, o conservador Mauricio Macri, interrompeu suas férias para voltar à cidade. Ele informou que as causas da tragédia foram, principalmente, a falta de obras apropriadas e um fenômeno não visto há 100 anos. Macri acusou o governo da presidente Cristina Kirchner de não investir o suficiente na prevenção de desastres.
O ministro da Justiça e Segurança do distrito, Ricardo Casal, classificou a tragédia de “um desastre climático único na história da cidade de La Plata”.
“A tarefa mais difícil foi à noite, quando a água atingiu níveis muito elevados na madrugada e não havia possibilidade de sobrevoar ou oferecer auxílio aéreo – contou”.
Informações de Portal G1
FOTO: reprodução / diariodepernambuco.com.br