Elas madrugam para produzir a cuca fresquinha e saborosa todos os dias da Festa das Rosas. A produção inicia entre 2h30 e 3 horas e todas as etapas são feitas com carinho e cuidado pelas mulheres da Associação Koloniegeschmack. Além da produção nos sabores como chocolate, abacaxi, morango, coco, laranja e prestígio, a tradicional festa da Rosa de Sapiranga tem uma produção exclusiva, feita somente nos dias do evento: a cuca de rosa. A produção recebe praticamente os mesmos ingredientes das demais, inclusive com os sabores, no entanto, tem o acréscimo de pétalas de rosas vermelhas. “A cada ano, procuramos acrescentar na nossa produção um alimento com rosa e esta será a quarta edição com cuca de rosa; ela chama atenção, o pessoal fica curioso”, conta a integrante do grupo, Leila Helena Kronbauer, a repórter Melissa Costa, do Jornal Repercussão, parceiro do DuduNews.
Aos 23 anos, Leila trabalha ao lado da mãe Ivanir Kronbauer, 48 anos. Mãe e filha e a colega de grupo, Arcelina Therezinha de Almeida, 73, contam sobre os diferenciais das cucas produzidas pela Associação Koloniegeschmack. “Seguimos as receitas antigas, como era antigamente, no tempo das avós. Não usamos conservantes, nem essências, não tem nada artificial. Elas são assadas no forno à lenha”, conta Ivanir.
Além de cucas, as mulheres da Koloniegeschmack também produzem pão, rosca, wafler, biscoitos, e rosalinas (massinha doce em formato de rosa). “A cada ano, a gente procura acrescentar alguma novidade na produção. No ano passado, fizemos as rosalinas, foi sucesso. E permanecemos agora com elas e com a cuca de rosa”, conta Arcelina.
O amor passado por gerações, além de oferecer aos clientes o melhor na produção das massas, também fortalece o vínculo de amizade do grupo. “O trabalho é puxado, principamente na Festa das Rosas, que trabalhamos direto. Mas vale a pena. Amamos o que fazemos”, garante Arcelina.
Além da Festa das Rosas, ao longo do ano, o público pode conferir a produção das mulheres no Parque do Imigrante. A produção da cuca, pães e demais alimentos ocorre sempre ao amanhecer dos domingos. “As vezes, dependendo do movimento, seguimos com a venda até 19h, 20h”, conta Julia, lembrando que o trabalho é dividido por escalas.
Para o futuro, o grupo está na expectativa de iniciar a produção na Casa do Agricultor, às margens da RS-239, em Sapiranga.
Imagens: Melissa Costa/Jornal Repercussão – Sapiranga