Uma triste notícia. A Polícia Civil confirmou, na manhã desta segunda-feira (17), o óbito da criança de 9 anos que foi atingida por um tiro na cabeça na rua Valparaíso, no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo. O menino, que tem 9 anos, completaria 10 no próximo dia 8 de novembro.
Ele foi levado, nesta madrugada, ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS), em forma emergencial e intubado. Chegou a passar por cirurgia neurológica, mas, nesta amanhã, veio a óbito.
CASO
Segundo as informações apuradas pela reportagem, o carro em que estava o menino foi atingido por disparos perdidos de uma arma de fogo e um dos tiros acabou atingindo a cabeça do jovem. O automóvel é um Volkswagen Gol Branco, e estaria próximo de uma briga entre motoristas de dois automóveis (um Chevrolet Prisma e um Peugeout 207).
O motorista do Gol, que tem 35 anos, e é tio do jovem, em imediato, o levou ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH), como mostra a imagem relatada por um leitor: o homem conseguiu parar o carro em frente a uma farmácia do hospital para retirar o sobrinho do carro. Eles não tinham nenhum envolvimento com a ocorrência de disparos.
Uma outra vitíma, que estava envolvida com a ocorrência entre os dois primeiros veículos, foi localizada e já socorrida na UPA Centro. O homem tem 26 anos, e foi atingido por um disparo no braço direito e se encontra em estado estável, segundo a polícia. Ele relatou a Brigada Militar que estava dentro do seu veículo (Peugeot), quando um veículo Prisma alvejou o mesmo com diversos disparos, restando ferido. Os outros disparos atingiram a criança e o carro onde ela estava. O Prisma foi encontrado, na madrugada, completamente incendiado.
OPINIÃO DO DUDUNEWS
A dor, para todos os hamburguenses, agora, é inevitável. Perder uma criança de 9 (NOVE) anos de idade, inocente, que sequer tinha envolvimento, e que, num passar de segundos, recebeu uma bala na cabeça, é o sentimento de uma sociedade que chora todos os dias por mortes de inocentes. O crime está passando dos limites. Está ceifando vidas de quem está aprendendo a falar, a contar, a amar. E isso precisa parar.
