Fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão está condenado a 30 anos de prisão e seu advogado garante que ele se entrega ainda nesta terça-feira.
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A missionária Dorothy Stang foi morta a tiros em fevereiro de 2005 em Anapu, município do Pará. A Promotoria alega que a causa da morte tenha sido a defensão da missionária sobre a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas, que era reivindica pelos fazendeiros e madeireiros da região. Entre os fazendeiros estava Regivaldo Pereira Galvão, um dos mandantes de sua morte.
Juntamente com Regivaldo, Vitalmiro Bastos de Moura foi condenado a 30 anos de prisão, Rayfran das Neves e Amair Feijoli a 27 anos, enquanto Clodoaldo Batista está condenado a 17 anos de prisão. Porém, Regivaldo é o único acusado que está solto por um benefício de aguardar em liberdade o julgamento.
Porém, autoridades temem que essa liberdade dê tempo para uma possível fuga do fazendeiro e decretaram prisão preventiva. “Ele ficou triste com a decisão, mas está sereno porque confia na Justiça. A decisão [desta manhã] não abalou sua fé e a prova disso é que ele está arrumando as malas para se apresentar à Justiça espontaneamente”, declarou Jânio Siqueira, seu advogado.
Confiante, o advogado Jânio Siqueira quer entrar com um pedido de habeas corpus e justifica: “Estamos aguardando a publicação do acórdão para analisá-lo. No nosso entendimento, o tribunal deixou algumas lacunas, algumas contradições em sua decisão. Isso vai ensejar outro recurso ao próprio tribunal, um embargo de declaração que, se não for suficiente, nos levará a recorrer, concomitantemente, ao STJ – Superior Tribunal de Justiça, e ao STF – Supremo Tribunal Federal”, afirma Siqueira.
Informações de Portal G1 e Agência Brasil.
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