Em 08 de fevereiro de 1828, nascia Júlio Verne, um dos escritores mais brilhantes que já existiu no mundo
Considerado o pai da ficção cientifica, Júlio Verne, nascia em Nantes na França, há 180 anos. Os anos mostraram que a ficção de Verne não era tão impossível assim. Livros como ¨Viagem ao Centro da Terra¨, ¨A Volta ao Mundo em Oitenta Dias¨, ¨Vinte Mil Léguas Submarinas ¨e ¨Da Terra à Lua¨, foram escritos antes de 1880, em uma época que tais feitos eram considerados ilusórios e malucos. Seria Verne um gênio? Um precursor dos tempos modernos?
Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações.
Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura na linha da moderna ficção científica. Verne previu, entre outros inúmeros inventos, a televisão; o helicóptero; o cinema falado; a iluminação a néon; o ar condicionado; os arranha-céus; os mísseis teleguiados; os tanques de guerra; os veículos anfíbios; o avião; a caça submarina; o aproveitamento da luz e da água do mar para gerar energia; o uso de gases como armas químicas.
Seu primeiro grande sucesso, “Cinco Semanas em Balão”, foi recusado por quinze editoras, que não viam no livro mais que uma tentativa frustrada de predizer o futuro. Até que, apresentado por Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Pierre Jules Hetzel, o editor mais influente de Paris, que lhe propôs escrever dois livros por ano. O sucesso foi gigantesco. Júlio Verne foi um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.
Foi influenciado por Jonathan Swift, com seu livro “Viagens de Gulliver”, por Daniel Defoe e seu “Robinson Crusoé”, e ainda por Edgar Allan Poe e sua obra macabra. Júlio Verne sabia captar o que agradava aos leitores de todas as idades, conseguindo mantê-los atentos e curiosos. Sua atualidade ainda se mantém, assim como sua popularidade.
Seus livros figuram entre as obras mais conhecidas e apreciadas do mundo. Verne nunca viajou muito, fez apenas algumas curtas viagens no seu iate Saint-Michel, uma viagem de navio aos Estados Unidos e rápidas visitas à Inglaterra, à Escócia e a outras localidades; contudo percorreu o mundo em seus livros, da África ao do Pólo Norte, do centro da terra ao espaço sideral.
Júlio morreu em 24 de março de 1905, deixando muitos livros inacabados e que acabaram por ser finalizados por seu filho. O mais impressionante deles, ¨Paris – Século XX¨, ficou desaparecido até 1989, e foi encontrado por seu tataraneto. A história do livro só confirma a genialidade de Verne. Entre as tramas do livro, escrito em 1863, e que prevê a Paris do século XX, estão a ausência de amor entre as pessoas, a energia eólica e a existência de poucos ricos e muitos pobres.
Atire a primeira pedra quem ainda tem dúvidas da genialidade de Júlio Verne.