Um homem recebeu ordens de um presidiário para cometer o crime, porém errou o alvo e acabou atingindo Ludmila Viana da Silva.
A Polícia Civil concluiu sua investigação sobre o caso da jovem de 21 anos que foi morta em Campo Bom no final de março, e determinou que ela foi assassinada por engano. De acordo com as conclusões, um homem recebeu ordens de um presidiário para cometer o crime, porém errou o alvo e acabou atingindo Ludmila Viana da Silva. A companheira da vítima, de 20 anos, sobreviveu ao ataque.
Segundo o delegado Clóvis Nei da Silva, responsável pelo caso, “os autores do crime teriam executado a pessoa errada, possivelmente a mando de um indivíduo que se encontra atualmente recolhido no sistema prisional. Pelo que se apurou, as vítimas não tinham relação ou vínculo com os acusados, sendo descartado o crime de feminicídio e também de latrocínio“.
O suspeito responsável por disparar contra a jovem, um homem de 36 anos, e um motorista de transporte por aplicativo, de 47 anos, que teria ajudado no crime, foram presos preventivamente e indiciados por homicídio qualificado, roubo majorado (pois roubaram a motocicleta da vítima) e associação criminosa.
De acordo com a polícia, o suspeito de 36 anos já cumpria pena em regime semiaberto e possui antecedentes por furto qualificado, cinco roubos majorados, quatro receptações, adulteração de sinal identificador de veículo, tráfico de drogas e associação ao tráfico. O motorista de aplicativo tem histórico policial por tentativa de homicídio doloso.
A companheira de um dos presos, uma mulher de 29 anos, também foi indiciada pelos mesmos crimes. No entanto, ela não foi presa devido à sua suposta participação menor no crime e ao fato de não possuir antecedentes criminais, além de ser mãe de filhos menores de idade.
Fonte: G1