Uma luta constante pela vida.
No dia 5 de agosto, a vida do jovem hamburguense Gustavo Kasper Vargas, de 24 anos, virou do avesso. O jovem, que voltava do trabalho em uma funilaria e se preparava para mais uma rodada de serviço, a noite, sofreu um grave acidente enquanto se deslocava para o serviço.
Eram por volta de 19h quando o jovem colidiu com uma carroça na estrada da Integração, que liga Novo Hamburgo ao bairro Lomba Grande.
A carroça não tinha sinalização, e muito menos sinalização. “Ele estava vindo de um serviço, era um trabalhador. Era noite, estava choviscando e a visibilidade era pouca. A carroça não tinha nenhum sinal. Ele não viu e acabou colidindo com a traseira da carroça”, conta a mãe, Roseli Kasper, emocionada.
O jovem, com o acidente, foi internado na UTI do Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH). Roseli afirmou a reportagem que, com a colisão, o filho teve fortes lesões. “Ele teve fortes lesões na coluna. E, os médicos, logo naquela semana, pediram transferência para outro hospital, para que ele possa fazer uma cirurgia complexa”, comenta a mãe. Ele necessita de uma cirurgia de Artrodese Cervival. São 12 dias de espera de autorização do governo estadual para cirurgia no Hospital Cristo Redentor. Buscando resolver a situação com urgência, a família entrou na justiça, pela urgente transferência do jovem. A família obteve liminar de urgência, visto o caráter do atestado médico emitido por profissionais do HMNH, que afirmam que existem possibilidades de complicações no caso de Gustavo caso não haja uma operação cirúrgica breve. O advogado da família informou a reportagem que, na liminar, a justiça deu 5 dias para a transferência pelo estado. O que até agora não aconteceu. A reportagem tenta contato com a secretaria Estadual da Saúde.
A mãe do jovem fala sobre a dor da espera, de forma emocionada, pedindo ajuda e apelo. “Até agora ninguém fez nada, está tudo parado. O atendimento na UTI é ótimo. Mas o caso dele é gravíssimo. Ele precisa de ajuda. Eu não sei mais o que dizer. Ele é pai, a minha neta de 3 anos pede por ele. É difícil por uma mãe ver isso, enquanto não haja uma solução para isso”, diz a mãe.