Estamos com o tempo contado, tempo para quase tudo e parece que nunca chegamos na hora certa, as horas passam o dia passa e estamos sempre com a sensação de que não fizemos tudo o que tínhamos para fazer. Parece que estamos vivendo ao mesmo tempo passado, presente e futuro tamanha a velocidade dessa máquina do tempo.
As pessoas estão ficando com saudade das coisas antigas, buscando conhecer cidades que conservam a sua história e as suas culturas, estão querendo mexer na terra, plantar, colher no pé e até mesmo buscando uma memória antiga tendo dentro das suas casas um objeto que lembre aquele tempo que passou e que gostaria que ainda estivesse presente nas suas vidas.
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Por mais que as pessoas busquem esses momentos vintage, claro que não teria como deixar de lado essa palavra da moda para coisas antigas, como viveríamos sem WIFI e toda a tecnologia que conquistamos em favor do nosso conforto? Ruas calçadas, robozinho para tirar o pó, comida congelada e outras mordomias da vida moderna, como seria complicado não ter acesso a tudo que a medicina conquistou?
A minha cidade do futuro teria em primeiro lugar um equipamento que conseguisse medir respeito e que todas as pessoas com menos de 100% de respeito teriam que passar por uma reciclagem para mostrar como elas seriam mais felizes respeitando o próximo. Esta cidade aproveitaria a experiência e a sabedoria dos mais velhos para atingir maiores resultados com baixo índice de retrabalho e preguiça. Os mais jovens ensinariam inteligência artificial aos mais velhos para que esses não tivessem medo da tecnologia. A cidade não precisaria ter faixa de segurança porque a preferência seria uma gentileza.
A minha cidade do futuro teria empresas do futuro e essas num trabalho contínuo de aprendizado aproveitariam muito mais os talentos acima dos 60,70,80 anos e não colocaria eles numa prateleira de obsoletos, mas encontrariam melhores condições para executarem as suas funções ou até mesmo treinando jovens a serem melhores profissionais e pessoas.
A cidade do futuro vai ter muito mais pessoas da terceira idade do que jovens, muitas cidades vão deixar de existir, empresas vão sumir e as pessoas vão precisar cada vez mais umas das outras, de tecnologia e de assistência, mas acima de tudo da prática do respeito, caráter, amor e gentileza.
Por José Cássio Simfronio
Mestre em Administração
Consultor de empresas
Sócio da Inclusion Consultores