O biodigestor é capaz de transformar matéria orgânica em biogás, reduzindo assim o impacto ambiental.
Ivoti tem se destacado pela sua busca constante pela inovação e sustentabilidade. E a mais recente iniciativa nesse sentido foi a instalação de um projeto-piloto com biodigestor na rede municipal de ensino.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Nelda Julieta Schneck foi a primeira a receber o equipamento nas últimas semanas. O biodigestor é capaz de transformar matéria orgânica em biogás, reduzindo assim o impacto ambiental e proporcionando uma oportunidade de aprendizagem prática para os alunos.
A iniciativa é uma parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente e Educação de Ivoti, e tem como objetivo implantar gradativamente o biodigestor em todas as escolas da rede municipal. “É uma maneira muito importante de promovermos o desenvolvimento sustentável e ainda economizar recursos públicos”, explica o secretário de Meio Ambiente, Ismael Petry.
Além do impacto positivo para o meio ambiente e da economia de recursos públicos, o biodigestor também oferece uma oportunidade de aprendizagem prática para os alunos. “Temos dentro do nosso planejamento estratégico o objetivo da instalação dos aparelhos, além do trabalho de conservação e preocupação com a natureza que é realizado com as turmas”, detalha a secretária de Educação, Cristiane Spohr.
O primeiro biodigestor foi entregue por uma empresa como forma de compensação ambiental. Cada equipamento tem um investimento de aproximadamente R$ 17 mil. “Acreditamos muito nessa ideia e estamos buscando formas de viabilizá-la. A EMEF Nelda foi a nossa primeira experiência e temos a convicção de seguir expandindo”, evidencia o prefeito, Martin Kalkmann.
Com essa iniciativa, Ivoti mostra que está comprometida em promover a sustentabilidade e em preparar seus alunos para um futuro mais consciente e responsável com o meio ambiente.
Saiba como está funcionando o projeto
Todos os dias, são inseridos 2 quilos de restos de alimentos e resíduos no aparelho, transformados em combustível e levados diretamente ao fogão que faz parte do kit. “Assim, as merendeiras cozinham os lanches e almoço dos alunos. Como estamos no começo do projeto, ainda não chegamos na capacidade máxima, que é de 10 quilos de sobras, o que daria seis horas diárias de gás”, explica o estudante Henrique Schmitt, do 8º ano, que está envolvido com o projeto.
Além do gás, o biodigestor produz líquido fertilizante. “Ele é usado na nossa horta. Mas como rende bastante, futuramente podemos pensar em um projeto em parceria com a comunidade, com o recebimento de matéria orgânica e troca pelo biofertilizante, por exemplo”, destaca a coordenadora pedagógica, Daisiane Mendes.
Foto: Divulgação/PMIVOTI