Beagles usados em testes foram levados do laboratório em 18 de outubro. Atuação estaria comprometida pela perda do plantel de animais.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Instituto Royal (foto), invadido em 18 de outubro por ativistas contrários à prática de testes laboratoriais em animais, divulgou em comunicado nesta quarta-feira, dia 06, que encerrará as atividades do laboratório no município de São Roque, no interior de São Paulo.
A instituição justifica o fechamento informando que a atuação do instituto está comprometida pela “perda de quase todo o plantel de animais e de aproximadamente uma década de pesquisas”. Além disso, aponta que a “persistente instabilidade e a crise de segurança colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores”.
O instituto informou que os funcionários serão desligados e que será mantido somente o Comitê de Ética formado por colaboradores do laboratório, do qual participam veterinários, biólogos e membros da Sociedade Protetora dos Animais. O encaminhamento a ser dado aos animais remanescentes, que ainda estão sob os cuidados da empresa, será decidido com os órgãos regulatórios.
RELEMBRE – Durante a invasão, 178 cachorros da raça beagle foram levados do laboratório. Os ativistas acusam o Royal de maltratar cães, coelhos, ratos e outros animais usados em pesquisas científicas. A empresa nega que houvessem irregularidades no procedimento e disse que a invasão foi resultado de inverdades disseminadas de forma irresponsável.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Marcelo Camargo / ABr