Índice Geral de Preços, divulgado nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas, tem alta e registra 0,43% em janeiro
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,43%, em janeiro. Em dezembro, a taxa havia sido de 0,26%. Os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelam que os três índices que formam o IGP-DI apresentaram alta.
O Índice de Preços por Atacado (IPA), responsável por 60% na composição do IGP-DI, passou de 0,11%, em dezembro, para 0,32%, em janeiro. O Índice Preços ao Consumidor (IPC), que contribui com 30% do IGP-DI, passou de 0,63% para 0,69%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que responde por 10% do IGP-DI, ficou em 0,45%, contra 0,36% em dezembro.
Produtos como carne bovina (-4,64% para 0,17%), tomate (-15,67% para 61,54%) e mandioca (-3,16% para 24,76%) foram os maiores responsáveis pelo movimento de alta do IPA.
O aumento do IPC em janeiro foi influenciado principalmente pelo aumento nos preços das matrículas escolares (4,31%), hortaliças e legumes (-1,51% para 11,37%) e gás encanado (2,74%).
O INCC teve a elevação motivada pelo aumento dos preços de materiais de construção, que avançaram de 0,31% para 0,51%, e dos gastos com mão-de-obra, de 0,25% para 0,32%, como conseqüência do impacto do reajuste salarial dos trabalhadores do setor na cidade de Belo Horizonte.
O IGP-DI se refere ao mês “cheio”, ou seja, o período de coleta vai do primeiro ao último dia do mês de referência. O índice foi criado com o objetivo de balizar o comportamento de preços em geral na economia. Os preços ao consumidor têm como base os gastos de famílias com renda entre um e 33 salários mínimos. Agência Brasil