Projeto nacional do Ministério da Saúde oferece capacitação e teleconsultoria para equipes de saúde obstétrica.
No dia 24 de outubro, o Hospital Centenário, em parceria com a renomada Universidade de São Paulo (USP), lançou o projeto pioneiro de Tele UTI Obstétrica. O objetivo é aprimorar a assistência a gestantes de alto risco e oferecer suporte especializado às equipes de profissionais de saúde que atuam na área obstétrica e hospitalar.
O projeto, que faz parte de uma iniciativa do Ministério da Saúde, já realizou sua primeira atividade: uma capacitação sobre Classificação de Risco em Obstetrícia. Essa ação representa o primeiro passo em direção a uma assistência de maior qualidade e segurança para gestantes em situações de alto risco.
A Tele UTI Obstétrica compreende um curso de 30 horas para as equipes assistenciais, além de capacitações em tempo real e interconsultas para a discussão de casos clínicos. No total, 40 profissionais do Hospital Centenário serão capacitados ao longo do projeto, que também prevê um encontro presencial com atividades práticas nas instalações do hospital.
O presidente da instituição, Nestor Schwertner, enfatiza a importância do aprendizado contínuo para as equipes de saúde. Ele afirmou: “Fortalecer os processos de desenvolvimento dos nossos servidores é, evidentemente, dar passos largos em direção a um atendimento com cada vez mais qualidade.”
A abrangência do projeto é nacional e visa oferecer aos profissionais de saúde a oportunidade de obter uma segunda opinião médica, criar soluções inovadoras para casos em acompanhamento, além de fornecer operação remota de equipamentos de diagnóstico por imagem, como tomografia e ressonância magnética. Além disso, a Tele UTI Obstétrica também disponibiliza a telerregulação de casos de urgência e emergência, garantindo assistência mais rápida e eficaz.
A teleconsultoria será conduzida por especialistas de diferentes áreas, incluindo medicina, enfermagem, nutrição, psicologia e fisioterapia. Eles se reunirão semanalmente para a discussão de casos clínicos, e os profissionais terão acesso a 30 aulas assíncronas por meio da plataforma de telemedicina da USP. O projeto também oferece treinamento presencial para aprimorar as habilidades e competências dos profissionais de saúde, tornando-os mais capazes de lidar com situações de alta complexidade e, assim, reduzir a mortalidade materna e neonatal.