Uma cena impressionou uma família hamburguense na noite desta quinta-feira (10). Por volta das 20h, o hamburguense Rodinei Voto flagrou luzes no céu de Novo Hamburgo, similares as registradas por câmeras em várias cidades do Rio Grande do Sul. As imagens são claras: duas luzes, que trocam de cor, simplesmente cruzam o céu da cidade, no sentido sul (rumo Porto Alegre).
No momento em que elas surgem, simplista desaparecem. Alguns instantes depois, voltam a aparecer. “Era uma luz bem azul”, relata, afirmando similaridade a luz que foi captada por leitores e com imagens publicadas pelo DuduNews ontem. Só que, naquelas imagens, as luzes não se mexiam.
VEJA:
O hamburguense Rafael Decker também flagrou as luzes. “Estávamos voltando eu e minha esposa de Lomba Grande, e vimos elas cruzando o céu”, relatou.
ESTUDOS
O professor e doutor em engenheira espacial, Carlos Fernando Jung, está analisando os relatos e, aos poucos, chegando a conclusões sobre as imagens. Nos dias 6, 7, 8 e 9 de novembro mais pilotos avistaram luzes com outros padrões de comportamento. Estas luzes apresentavam movimento em direções diferentes, indicando possíveis objetos como origem da fonte luminosa. Registros foram feitos por pilotos e por câmeras instaladas em Porto Alegre. “Após analisar as imagens de várias fontes e correlacionando com dados de bases nacionais e internacionais, foram descartadas as possíveis fontes que poderiam estar gerando estas luzes”, comentou.
“A hipótese mais plausível até o momento consiste em estas luzes possuem como fonte luminosa satélites que se deslocam em órbita baixa. Um dos possíveis satálites que podem estar sendo avistados são o Starlinks da nova geração V1.5 lançados a pouco tempo. Estes novos modelos podem refletir muito mais a luz solar”, afirma. E também afirmou que não se descarta nenhum fato. “Não se descarta nenhuma hipótese até o momento, nem mesmo possíveis objetos de natureza não terrestre. Mas a luz da ciência estamos analisando os avistamentos utilizando dados científicos e imparcialidade para determinar a verdadeira origem e fenômenos que possam estar gerando estas luzes observadas por pilotos de jatos comerciais, que até então não tinham observado o efeito de reflexão de luz destes novos satélites”, conclui.