As entregas ainda serão feitas, mas algumas com atrasos, e serviços de entrega rápida como o Sedex estão temporariamente suspensos, afirma o presidente dos Correios.
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Os funcionários dos Correios iniciaram uma greve nesta quarta-feira, 14 de setembro, que não tem previsão de término. A greve serve para reivindicar 7,16% do reajuste salarial, referente à inflação, aumento real de R$ 400 e reajuste de vales refeição e alimentação. O piso salarial dos funcionários é de R$ 807, mas eles querem que seja passado para R$ 1.635.
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Greve de funcionários dos Correios começa nesta quarta-feira e segue por tempo indeterminado
A empresa tem a proposta de reajuste salarial de 6,87%, relativo à inflação entre julho do ano passado e agosto deste ano. Além disso, oferece abono salarial de R$ 800, aumento de R$ 50 para todos os funcionários a partir de janeiro e reajuste do vale-alimentação acima da inflação. Porém, a oferta foi retirada com o início da greve. “Enquanto a greve persistir, não haverá mais negociação”, afirmou o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro.
Segundo dados da empresa, 32% de 109 mil funcionários já aderiram a greve, mas não ficarão impunes. “Greve é um direito das pessoas, mas quem faltar ao trabalho terá o dia cortado”, alegou Wagner. De acordo com Saul da Cruz, do comando de negociações da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares – Fentect, 34 dos 35 sindicatos de trabalho no país estão em greve.
Por conta disto, não terão carteiros suficiente para atender as entregas de cartas e encomendas para a população. Os serviços de entrega rápida dos Correios, como Sedex Hoje, Sedex 10 e Disque Coleta, já estão suspensos temporariamente. Algumas agências franqueadas continuam atendendo a população, mas não há garantia de que as entregas serão feitas sem atrasos ou durante a greve. A diretoria da empresa está avaliando se entra na Justiça contra a paralisação dos funcionários.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / Correios
