OUÇA! Por telefone, técnico gremista pede sigilo, mas diz ao polêmico jornalista ser grande a chance de ir para o Fluminense. –
Felipe de Oliveira [email protected] (Siga no Twitter)
O Grêmio está em Lima, capital do Peru. Se prepara para enfrentar o León de Huánuco nesta quinta-feira, dia 17, pela Libertadores 2011.
Só a vitória interessa. O projeto é acabar a primeira fase em primeiro lugar do Grupo 2 e o Junior de Barranquilla já tem nove pontos, três a mais do que os gremistas e o mesmo número de jogos. A hora seria, então, de mobilização total no confronto com o peruanos.
Seria, é verdade. Entretanto, Renato Gaúcho decidiu atender o celular ao chegar em Lima na tarde desta terça-feira, 15. Do outro lado da linha estava o polêmico jornalista Jorge Kajuru, atualmente trabalhando para o canal Esporte Interativo – que publica conteúdos também na Internet.
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Ter boas fontes é obrigação do jornalista. E era o caso de Jorge Kajuru. O problema é que no “bom jornalismo”, revelar a fonte quando ela pede sigilo não é o mais aconselhável. São informações passadas em “off”. O jornalista divulga, mas não conta quem lhe passou. Tem até um ditado, comum entre repórteres, que diz que “quem revela a fonte é água mineral”.
Pois bem. Kajuru gravou a conversa com Renato Gaúcho, sem avisá-lo, e reproduziu em seu programa. Quebrou uma espécie de “acordo de cavalheiros” que permeia as práticas jornalísticas e, de quebra, desencadeou uma crise no Grêmio. O Portaluppi, bem ao seu estilo, se apressou em dizer que tudo não passava de uma brincadeira, um “trote” que aplicara no jornalista.
O diálogo
O Portal novohamburgo.org foi atrás do diálogo completo para que você possa tirar suas próprias conclusões. É trote ou não é? E o Kajuru? Foi antiético ao divulgar a conversa depois que Renato pediu sigilo? A pergunta que os gremistas querem mesmo responder é qual será a influência da confusão em campo. Afinal, a ordem é vencer ou vencer para não se complicar na Libertadores.
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FOTO: Felipe de Oliveira / novohamburgo.org