Um dos clubes mais tradicionais da região, o Grêmio Atiradores de Novo Hamburgo vai retomar a antiga sede social. O local, na Rua Marcílio Dias, havia sido vendido em 2007 por cerca de R$ 2,5 milhões, para que o Atiradores pudesse quitar dívidas.
Quase 20 anos após a compra pela Dimon Empreendimentos, o prédio se encontra em estado de desuso e abandono. Em 2011, o imóvel, que já teria sido vendido para outra pessoa, foi indisponibilizado pela Justiça Federal a pedido da União para pagamentos de créditos devidos pelo Atiradores. Com isso, seria necessário um leilão para pagamento das dívidas.
Mesmo assim, dois meses depois da indisponibilidade, houve mais um negócio envolvendo o prédio. O imóvel foi comprado do outro proprietário por R$ 1,2 milhão. E a briga se estendeu até então pela posse do local.
“Após uma década de tramitação, o processo em que se discute a rescisão da compra e venda da sede da Rua Marcílio Dias/Centro foi sentenciado. Na decisão, disponibilizada na quarta-feira (dia 03 de abril de 2024), o magistrado confirmou a mora do comprador e declarou a rescisão do negócio”, informou o Grêmio em nota através da sua rede social.
Confira a nota na íntegra:
“Após uma década de tramitação, o processo em que se discute a rescisão da compra e venda da sede da Rua Marcílio Dias/Centro foi sentenciado. Na decisão, disponibilizada na quarta-feira (dia 03 de abril de 2024), o magistrado confirmou a mora do comprador e declarou a rescisão do negócio. Em suma, isto significa que o Grêmio Atiradores Novo Hamburgo retomará a posse do seu imóvel da sede social, o que traz grande satisfação a todos os nossos associados e à comunidade. que esteve sempre junto conosco” – Sabrina Wildner – Presidente Executiva
Gestão, Diretoria e Jurídico continuam trabalhando focados e com grande apoio dos Associados e Comunidade, pois preservar a arquitetura e valores históricos da nossa sede no ano que completamos 200 anos da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul, é mais um dos compromissos do nosso “Atiradores” por esta comunidade que é o nosso existir.”