A escola atende mais de 1.000 alunos na zona norte de São Leopoldo.
A diretoria e o CPM (Conselho de Pais e Mestres) da Escola Estadual Emílio Sander, na zona norte de São Leopoldo, convidaram a equipe do Portal e da Vale TV para comparecer na instituição. Motivo: Problemas na estrutura. Parte causados por fenômenos naturais, porém, grande maioria pela falta de manutenção por parte do Estado, além da falta de professores.
O colégio atende mais de 1.000 alunos, distribuídos entre ensino fundamental, médio e EJA, nos turnos da manhã, tarde e noite. Para terem acesso ao ensino, estes alunos encaram uma estrutura precária e a falta de certeza de quando terão, pelo menos, a grade de aulas completa.
Telhado
No telhado de um dos prédios que formam a estrutura da escola está o pior problema atualmente. Os danos no telhado do prédio foram causados pelas chuvas e ventos fortes da noite de 29/10/2022, sábado que antecedeu as votações do mesmo ano, onde os prédios da instituição serviram como colégio eleitoral.
“Alunos que moram aqui perto começaram a nos enviar fotos, mostrando que tinha caído o oitão(estrutura que segura o telhado), então eu que moro a 17 Km daqui, vim ver como estava a situação.”, disse Hilde Buller, diretora da escola.
A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que a reforma da cobertura da instituição de ensino está orçada em cerca de R$ 200 mil. O processo tramita na Secretaria de Obras Públicas (Sop) e está em fase de coleta de propostas. Posteriormente será feita a contratação da empresa responsável e a execução do serviço.
Muro e elétrica
Ao lado da quadra de esportes da escola, encontram-se dois problemas: a caixa de energia do local que foi colocada em uma altura que qualquer criança consegue alcançar, e outro bem antigo, o do escoamento de água que faz um muro correr risco de queda.
A caixa de energia da quadra da escola recebeu uma instalação muito questionável. O colégio possui todas as séries do ensino fundamental, ou seja, há crianças de todas as idades. Mesmo sabendo disso, a caixa foi colocada a cerca de 1 metro do chão, ao alcance dos alunos.
Sobre o muro não obtivemos retorno, quanto à reforma elétrica, a Seduc informou que já foi realizada a vistoria, pela 2ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), e o processo será encaminhado para elaboração de projeto junto à Secretaria de Obras Públicas (Crop).
Falta de professores
Bibiana da Silva, presidente do CPM e mãe de um aluno, explicou que na semana em que fomos ao local, seu filho não teve aula com todos os períodos em nenhum dia, terminando a semana com 5 períodos a menos que o indicado.
Sobre a falta de professores, a Seduc não se pronunciou.