Médicos estrangeiros que queiram trabalhar no país precisam passar por um exame de revalidação de diploma. Em 2012, 91,6% dos 922 inscritos foram reprovados.
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que a prioridade do governo vai ser de atrair profissionais de Espanha e Portugal. Ele disse que a medida visa suprir a falta de médicos em cidades do interior e na periferia de grandes metrópoles.
A fala do ministro ocorreu após uma polêmica com organizações médicas que protestaram contra um possível acordo entre os governos do Brasil e de Cuba. Até então, era estimado pelo Ministério das Relações Exteriores trazer seis mil médicos cubanos ao país.
Alexandre Padilha também que “grande foco” será realizar intercâmbios com os dois países da Europa, que têm grande quantidade de profissionais qualificados e desempregados por causa da crise econômica. O governo brasileiro enviará nesta quarta-feira à Espanha um representante para visitar universidades de medicina do país.
A Associação Médica Brasileira – AMB pretende acionar a Justiça, caso ocorra a importação de médicos de outros países sem que eles passem por “rígidos testes de conhecimento, habilidade e atitude”.
Segundo Padilha, o intuito é de chamar médicos de fora, através de intercâmbio, permitindo a atividade deles exclusivamente em áreas carentes. Ele ainda ressaltou que 40% dos médicos na Inglaterra são formados em outros países. Ainda foi descartada a contratação de médicos de países com menos de 1,8 médicos por mil habitantes, como Bolívia e Paraguai.
Informações de Folha.com.br
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