Valor de gasolina e diesel devem permanecer com o preço máximo registrados pelos postos do país. Distribuidoras que estiverem abaixo do valor poderão aumentar até a quantia estipulada, podendo variar de R$ 2,61 para três reais.
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A Argentina congelou na última quarta-feira, dia 10 de abril, o preço dos combustíveis por seis meses. A medida é uma nova tentativa de conter a alta inflação, que foi tomada um mês após ser imposto o limite de preços nos supermercados e nas lojas de eletrodomésticos.
A YPF, companhia de petróleo e gás do país nacionalizada em 2012, informou que a resolução não irá modificar a sua política de preços e não alterará o seu plano de negócios para este ano. Ela destacou que vai manter sua política de preços de acordo com sua “conveniência”. Deste modo, o ônus terá de ser absorvido pelos postos de gasolina.
O presidente da Federação de Distribuidores de Combustíveis – Fecac, Raúl Castellano, disse, disse que foi surpreendido pela decisão. Ele advertiu que isto complicará nas negociações com os sindicatos do setor, que querem um aumento de salário da ordem de 30%. Castellano afirma que mesmo um aumento menor é “impossível” porque os postos de combustíveis não poderão repassar esse aumento de custo com os trabalhadores ao produto final.
Esta não é a primeira ação intervencionista que o governo de Cristina Kirchner anuncia em 2013. Um plano semelhante foi divulgado em fevereiro, quando os supermercados foram obrigados a congelar os preços por 60 dias para conter a escalada inflacionária.
Informações de Veja.com.br
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