Na noite de ontem, vida de repórter: fui cobrir uma prisão da Polícia Federal, em meio ao tenso centro de Novo Hamburgo.
Mas, como alguns me dizem, quem procura, acha. No meu caso, “quem pensa”: há muitas semanas, sim, estava pensando nos garis de Natal, que, todos os anos, botam a toquinha natalina na cabeça, para levarem amor, esperança e o melhor sentimento natalino a quem não tem. Seja no centro, no bairro, nas vilas. São esses que acolhem crianças pobres, que as vezes não tem o que comer, e renovam a elas a felicidade de ser e estar no Natal.
Atravessava a rua José do Patrocínio, e…. me deparo com os garis de Natal. Sob sorrisos, eles reconheceram a mim e ficaram felizes da vida que estavam levando alegria a mim e a um morador, que levava o lixo, de casa, e avistou a cena. Pediu foto, e demonstrou um enorme sorriso no rosto, mostrando que a transformação dos jovens em garis natalinos são realmente fantásticas.
Essa “turma” trabalha pela cidade. Faça chuva ou faça sol, eles estão recolhendo o lixo dos hamburguenses, se cortando com quem esquece de botar vidros em embalagens. Trabalham a noite inteira, correm de um lado para o outro.
Mesmo com os desafios diários, aquela toquinha, na cabeça de cada um, reforça a interna borboleta que voa em cada um deles, de, nestes trabalhos, levar alegria e amor a quem não tem, onde falta e onde precisa.
Deivison Siebre Cordeiro e Cleiton Federice: esse é o nome da dupla que saiu para trabalhar, mas acabam levando amor e sorrisos a toda cidade de Novo Hamburgo. Aos garis de Natal, um feliz Natal, também.