Enquanto isso não acontece, a prefeitura de Novo Hamburgo divulgou uma nota confirmando a contratação de uma empresa, de caráter emergencial, para levar pacientes com câncer até Taquara.
A luta pela oncologia em Novo Hamburgo não vai parar. Agora, começa uma nova batalha: trazer a oncologia de Novo Hamburgo para dentro do Hospital Municipal da cidade, no bairro Operário.
Foi na quarta-feira (28) que ficou pública a informação de que, num futuro próximo, Novo Hamburgo pode ter sua oncologia dentro da Saúde pública da cidade. Como o DuduNews destacou, o ex-secretário da Saúde, Naasom Luciano, deixou clara a informação: a cidade quer ter sua oncologia dentro do Hospital Geral. A motivação vem pela construção do novo anexo do HMNH, batizado de Anexo 2.
Com cinco pavimentos e área a ser construída de 5,1 mil metros quadrados, o Anexo 2 será uma das maiores ampliações já registradas na história do Hospital Municipal de Novo Hamburgo.
Serão mais 82 leitos, aumentando a capacidade de atendimento para 302 leitos. A previsão de conclusão após o início das obras é de 18 meses. “O recurso necessário está garantido”, destaca a prefeita Fátima Daudt. valor total previsto para a obra é de R$ 16.231.096,65, sendo R$ 11.960.000,00 do Ministério da Saúde e R$ 2.472.808,94 de contrapartida da Prefeitura.
“Iremos fazer estudos. Afinal, a tecnologia para oncologia é muito extensa“, disse Fátima.
TRANSPORTE
Enquanto a pressão da comunidade adianta, a prefeitura publicou, na manhã desta segunda-feira (2), o boletim de informações n° 71/2022. A nota esclarece os contratos firmados pela prefeitura. O primeiro da lista é o contrato 048/2022. O documento confirma a contratação de uma empresa, de caráter emergencial, para levar pacientes com câncer até Taquara. O contrato, firmado com 6 meses, foi feito com a empresa Cassi Turismo, de Novo Hamburgo. O município repassará a empresa o valor de R$105.000, por 200 viagens, segundo o secretário Marcelo Reidel. “Neste primeiro momento, teremos mais utilização, pois iremos transferir 600 pacientes“, disse Marcelo.
LONGO PRAZO
A solução do HMNH, com certeza, é a longo prazo. O problema é para já. E qual o único hospital apto a receber esses pacientes, agora? O Hospital Regina. Para que essa volta possa acontecer, o assunto vai chegar no Ministério da Saúde, em Brasília. E, caso essa movimentação aconteça, os gestores do Vale do Sinos e de Novo Hamburgo precisam apoiar.